quarta-feira, 7 de março de 2012

POPULAÇÃO CARCERÁRIA DO IAPEN/AP POR PAVILHÃO - MARÇO DE 2012.

Sendo discriminados a seguir da seguinte forma, de acordo com o regime da População de Apenados e Custodiados são: Fechado (644), Provisório (861), Semi-aberto (486), Aberto (17), Medida de internação (06), totalizando dessa maneira 2014 presos internados. (pode haver mudança conforme as guias dos internos).

Obs.: Faltaram Informações dos presos em prisão domiciliar que são acompanhados pelo IAPEN.


CONFORME CONTAGEM DO DIA 05/03/2012



PAVILHÃO
QUANT. INTERNO
QUANT. AG PEN
P1
219
1
P2
221
1
P3
159
1
F1
289
1
F2
135
1
F3
147
1
F4
130
1
TA
118
1
TB
148
1
ESP
36


1
ENF
26
MD
5
MO
8
CBH
2
FEM ALA "A"
70
1
FEM ALA "B"
58
1
ANEXO ALA "A"
135
1
ANEXO ALA "B"
58
1
CCNH
22
1
CCO
28
1
TOTAL
2014
16


A RESOLUÇÃO Nº- 09, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009, DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - CNPCP, diz que  destinados a presos provisórios e em regime fechado, exija a proporção mínima de 5 (cinco) presos por agente penitenciário.

Diferente do aumento da população carcerária brasileira que em 10 anos teve aumento de apenas 111% conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A população carcerária do Amapá teve aumento de 400%, nos últimos 10 anos, pois no ano de 2001 a população carcerária era de 583 presos, todos concentrados no Cadeião do IAPEN para 188 agentes penitenciários (guarda de presidio e monitores) e 30 educadores, alem do mais tinhamos o apoio da Policia Miliatr dentro do presídio, hoje a população carcerária passa dos 2000 presos, nos prédios: do Cadeião, Anexo, Feminino, Centro do Novo horizonte e Oiapoque e atualmente somos 328 agentes penitenciários e 73 Educadores.

O Juiz de direito, Sergio Willian Domingues enviou um relatório preocupante ao deputado Walter Araujo do Estado de Mato Grosso, e pede urgência no sistema carcerário do Estado.

Entre os graves problemas nos presídios locais estão: hiperpopulação, ausência de atividades educacionais e laborais, inexistência de comissão técnica, inexistência de Patronato, inexistência de centro de observação criminológica e atividades ressocializadoras. Ainda assim cada preso custa R$1.500 aos cofres do Estado, valor superior ao salário fixo de um professor.



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