quarta-feira, 29 de junho de 2011

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO AMAPÁ


PROJETO CONCEDE BENEFICIO DE IDENIZAÇÃO POR ACIDENTES EM SERVIÇO A SERVIDORES PENITENCIÁRIOS.

Os Servidores Penitenciários poderão ganhar por parte do Estado um beneficio financeiro de 30 (TRINTA) salários mínimos vigentes, poderá conceder ao servidor integrante da carreira do grupo penitenciário ou ao seu beneficiário, na ocorrência dos eventos: invalidez permanente, total ou parcial, ou mortes ocorridos em serviço ou em seu trajeto e de outra providências.               .

A proposta apresentada pelo deputado Moisés Souza (PSC), presidente da AL, foi aprovada por unanimidade. Agora, para que o projeto vire lei, vai depender da SENSIBILIDADE DO GOVERNO DO ESTADO EM SANCIONÁ-LO.

PARA O DEPUTADO MOISÉS SOUZA, É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA A VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA, SETOR CONSIDERADO PILAR BÁSICO DO SERVIÇO PRESTADO À SOCIEDADE.


domingo, 26 de junho de 2011

Audiência Publica do Sistema Penitenciario do Amapá, Prevista para o inicio do 2º semestre.


SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO SERÁ DEBATIDO

NO PLENÁRIO DA ASSEMBLEIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Diretor do Iapen, Nixon Kennedy deve ser convocado. O objetivo será encontrar alternativas para melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários e do próprio sistema de segurança, hoje, considerado pelas autoridades como "falho".

Se o dito for verdadeiro de que o retrato do que acontece atrás das grades de uma prisão é o espelho de uma sociedade, então, o amapaense já tem a resposta para as constantes queixas que faz nas ruas de Macapá sobre a falta de segurança. Fugas, pátios e celas superlotados e inseguros de um sistema praticamente "falido". O diagnóstico retrata um pouco da realidade da penitenciária estadual, próximo alvo dos deputados. O sistema carcerário será discutido em audiência pública, com data a ser marcada pelo parlamento.

A autora do requerimento, deputada Roseli Matos (DEM), quer entender a razão de tantas fugas da penitenciária estadual. Oficialmente foram registradas quatro fugas em 2011, com 41 presos recapturados dos 52 fugitivos. Os números são questionados, principalmente pela imprensa, por conta da falta de informação. Há quem diga que a quantidade de fuga é bem maior.
Para compreender a atual situação do sistema penitenciário do Estado, o parlamento deve convocar o diretor do Instituto Administrativo Penitenciário Estadual (Iapen), Nixon Kennedy. O objetivo será encontrar alternativas para melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários e do próprio sistema de segurança, hoje, considerado pelas autoridades como "falho", e assim tentar minimizar as fugas.

Nos debates durante as sessões, os deputados questionam o avanço da violência no Amapá, principalmente na capital. Eles foram solidários a Sandra Ohana (PP), que teve a casa invadida por bandidos há duas semanas. Desde o início do ano, Macapá tem sido alvo perfeito para a ação dos marginais.

Quadrilhas especializadas espalham o terror na cidade, nem mesmo o quartel da Polícia Militar escapou da ação dos bandidos. A agência do Santander, instalada no Comando do PM, foi assaltada. Outras instituições financeiras, lojas e casas foram atacadas.A própria polícia já admitiu que alguns dos assaltos registrados na cidade foram praticados por presos foragidos da penitenciária.

O debate sobre o sistema penitenciário deve aumentar a pressão sobre o secretário de Segurança Pública, Marcos Roberto, um dos convocados pela Assembleia Legislativa. Os parlamentares cobram o programa desenvolvido pelo governo de combate à violência.

O principal discurso da Segurança Pública tem se baseado em justificar o aumento da violência a "falta de investimento pelo governo anterior". Mesmo falando em avanços na área, Marcos Roberto corre contra o tempo e contra os próprios números para conquistar a confiança de todos de que o planejamento estratégico desenvolvido pela atual gestão de combate a violência é eficiente.

Segundo informações do Ministério da Justiça,  hoje o valor gasto com cada preso custa R$ 1.800 para o estado.

Fonte: jornal agazeta

Lei 12.403, que altera o Código de Processo Penal.

No Amapá, Justiça poderá rever processos de 851 presos provisórios

Com um estoque de 2.090 presos, média de 2,2 detentos por vaga, o Amapá ocupa a quarta posição no ranking da superlotação carcerária do país. Desse contingente, 851 são presos provisórios, cujos processos poderão ser revistos pela Vara de Execuções Penais (VEP). Os casos serão analisados individualmente.

A nova lei passará a viger no momento em que os servidores da Justiça amapaense estão em greve. “Independentemente da greve, os juízes da Vara de Execuções Penais terão que analisar cada processo para enquadrar os detentos na nova lei”, comentou o presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Estado do Amapá (Sinapen), Alexandro Soares.

Segundo o Sinapen, os 2.090 detentos estão distribuídos da seguinte forma. Nos 11 pavilhões do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá (Iapen), conhecido como “Cadeião”: regime fechado, 438; semi-aberto, 395; provisórios, 851. Outros 220 presos estão no Anexo; 112 na ala feminina; 24 na Casa de Detenção do bairro Novo Horizonte; 37 na unidade prisional do município de Oiapoque; e 3 em atendimento ambulatorial.

fonte: jornal agazeta

sábado, 25 de junho de 2011

HORA DA DESTRANCA NO IAPEN-AP


Hora do ‘tranca’: Você daria as costas para criminosos, drogados e psicopatas?
Onze perguntas para quem não tem noção nenhuma do que é trabalhar no sistema prisional.




A foto que você vê acima diz respeito a um dos momentos mais críticos do trabalho no sistema penitenciário. Antes do banho de sol, os agentes devem entrar nos pavilhões e abrir as celas onde estão os presos, para que os detentos gozem de seu direito de aquecer o corpo com os raios do astro rei. Ao término do banho de sol, idem.


Como o efetivo de funcionários sempre foi irrisório (e continua sendo), ‘UM AGENTE PENITENCIARIO," RARA AS VEZES dois’ servidores para cumprir essa missão parece ser um exército suficiente aos olhos das autoridades competentes e para parcela da sociedade que, por desconhecimento ou má fé, subestima o valor de quem tem a coragem de exercer tal trabalho.


Assim, nesta matéria especificamente, vamos mudar um pouco a estrutura textual ‘padrão’ do jornalismo e dar prosseguimento ao raciocínio com algumas perguntas direcionadas [principalmente] às pessoas que não têm a mínima noção do que é conviver com o perigo real.


Leia, reflita e responda a si mesmo. Se puder.


1 – Uma arma de fogo ‘infiltrada’ nesse pavilhão mataria esses dois trabalhadores pais de família?


2 – Você certamente acha que “os presos não teriam coragem”. Mas uma pessoa analfabeta, com 20 anos de cadeia para tirar, 10 pedras de crack na ‘cachola’ e ameaçada de morte se recusasse tal ordem não teria coragem?


3 – Quantos agentes penitenciários já foram assassinados dentro dos presídios no Brasil?


4 – Um agente penitenciário tem condições de cumprir a lei trabalhando em condições como esta?


5 – Um agente prisional que “pega no pé” dos presos, fazendo revistas em celas, retirando celulares e drogas, causando prejuízos de cinco, dez, vinte mil reais a criminosos dentro E FORA dos presídios tem como viver bem desarmado nas ruas, quando estiver de folga?


6 – Você sabe quantos presos passam por este presídio da foto no decorrer de um ou dez anos? É fácil memorizar a fisionomia de todos eles? Mas será que todos eles não são capazes de reconhecer esses dois agentes... ‘por aí’?


7 – Grades serradas antes da chegada desses agentes possibilitariam uma rebelião com dois ‘importantes’ reféns?


8 – É novidade para alguém a informação de que os pavilhões dos presídios brasileiros são lotados de presos com Tuberculose? Como essa doença é transmitida?


9 – Você se sente ‘mais seguro’ sabendo que as peças mais perigosas da sociedade estão devidamente encarceradas? Quem, com todas as dificuldades possíveis, garante esse seu ‘sossego’?


10 – Você sabe há quanto tempo os agentes penitenciários trabalham nessas (e noutras!) circunstâncias?


11 – ‘Opinar’ sobre o mundo sem sair da sala da faculdade, de um gabinete burocrático ou da frente de um microfone é muito mais fácil do que assumir o papel desses agentes. Não é mesmo?




Postado por AGEPEN ALEXANDRO SOARES



NOVA LEI PARA PRESOS PROVISORIOS

Lei pode livrar centenas da prisão a partir do dia 5 de julho

             A partir do próximo 5 de julho, presos por crimes com pena de até quatro anos de reclusão não vão mais ficar na cadeia antes da condenação e aqueles que lá já estão poderão ser soltos. A Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011, que altera os dispositivos do Código de Processo Penal, poderá causar sensação de impunidade à sociedade.
A lei prevê aplicação de uma série de medidas cautelares e prisão só em último caso. E aí entra o questionamento: quem irá fiscalizar estas pessoas que ficarão com ‘restrições de ir e vir”?
Na prática, aqueles que cometerem furtos simples, homicídio culposo (sem intenção de matar), violência doméstica, abandono de incapaz, maus tratos, sequestro e cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo, entre outros, só vão ficar presos se não pagarem fiança, se forem reincidentes e não tiverem residência e trabalho fixos.
Caso contrário voltam às ruas e aqueles que tiverem sido suas vítimas poderão dar de cara com eles em qualquer lugar. A restrição total de liberdade só será determinada em último caso, à exceção de crimes com mais de quatro anos de reclusão como tráfico de drogas, latrocínio (roubo seguido de morte), roubo, extorsão, tortura e homicídio doloso (com intenção de matar).

Assessor jurídico da Diretoria Geral de Polícia Civil, o delegado Matusalém Sotolani define a nova lei como “a lei do desencarceramento.” “Vai desafogar o sistema prisional, mas vai gerar sensação de impunidade”, afirma.

O presidente da Associação dos Membros do Ministério Público em Mato Grosso do Sul, promotor de Justiça Alexandre Lacerda, também tem a mesma opinião. “Não será benéfico para a sociedade. A sensação de impunidade irá aumentar e muito”.

O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária), Deusdete de Oliveira, diz que ainda não há uma estimativa de quantos detentos provisórios (que ainda não foram condenados) poderão sair dos presídios.

Para o advogado criminalista Ricardo Trad, a nova lei do Código de Processo Penal “já é um grande passo para melhorar o sistema prisional”. “Estamos vivendo um caos carcerário. O que se vê são os presídios entupidos muitas vezes por pessoas que não teriam que estar lá”.
Fiança- Aqueles que forem detidos por crimes de até quatro anos de prisão poderão pagar fiança e serem soltos. Há casos em que o valor poderá ser arbitrado pelo delegado de Polícia.
Atualmente, são poucos os crimes afiançáveis e menos ainda os que a autoridade policial podem fixar o valor a ser pago. Dirigir embriagado é um deles.
Mas a partir de 5 de julho aumenta a quantidade de crimes em que os delegados poderão determinar o pagamento.
“O valor da fiança varia de um a 100 salários mínimos para o delegado arbitrar e de 10 a 200 salários mínimos para o juiz, ressalvado o caso de preso sem condições econômicas, caso em que poderá ser colocado em liberdade mesmo sem pagar um tostão, o que certamente ocorrerá na maioria de crimes de furto, por exemplo, já que essas pessoas não possuem qualquer condição financeira”, destaca o assessor jurídico da DGPC.
Medidas cautelares- “A prisão preventiva é a última medida a ser tomada. Antes, outras séries de medidas poderão ser determinadas pelo juiz”, explica Matusalém Sotolani.
Na prática, a pessoa só irá à cadeia em último caso e caberá ao juiz determina-la ou então mandar o autor/suspeito/acusado cumprir uma série de medidas.
“Dentre as novas medidas que poderão ser aplicadas, antes da prisão, se destacam: comparecimento periódico em juízo; proibição de acesso ou frequência a determinados lugares; proibição de manter contato com pessoa determinada; proibição de ausentar-se da Comarca; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira; internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável; pagamento de fiança; monitoração eletrônica; prisão domiciliar para mulheres grávidas acima de sete meses ou gravidez de risco ou ainda que tenha filho menor de seis anos e pessoas idosas (acima 80 anos) ou que tenha algum problema de saúde grave ou deficiência”.
Fiscalização - Além de poder causar sensação de impunidade, a nova lei já nasce com outro problema: a fiscalização.
Como o autor de crimes poderá ficar impedido, por exemplo, de sair de casa após às 22 horas, quem irá saber da proibição? Quem irá denunciá-lo? Para quem denunciar? O que irá acontecer?
Primeiro passo- Para o delegado Matusálem Sotolani, uma ideia que já foi cogitada para fiscalizar essas pessoas é a implantação de um sistema integrado entre as policias e o judiciário.
Como cabe ao judiciário determinar as medidas cautelares, ele colocaria as informações em um sistema no qual as Polícias teriam acesso. “O Sigo [sistema utilizado pelas polícias, Ministério Público, Judiciário e imprensa] pode nos auxiliar nisso”, finaliza.




quinta-feira, 23 de junho de 2011

Assembleia Legislativa do Amapá



PROJETO CONCEDE AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO A AGENTES PENITENCIÁRIOS

 Os agentes penitenciários poderão ganhar por parte do Estado um auxílio alimentação. A proposta apresentada pelo deputado Moisés Souza (PSC), presidente da AL, foi aprovada por unanimidade. Agora, para que o projeto vire lei, vai depender da sensibilidade do governo do Estado em sancioná-lo.
A proposta foi lida na semana passada, no plenário do Legislativo, e recebeu um substitutivo do relator, deputado Keka Cantuária (PDT). O texto original estipulava o valor de R$ 240 para o auxílio. Porém, Keka entendeu que o Legislativo não pode onerar o orçamento do Estado. Se fosse encaminhado para sanção do governo, a redação poderia ser considerada inconstitucional.
PARA O DEPUTADO MOISÉS SOUZA, É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA A VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA, SETOR CONSIDERADO PILAR BÁSICO DO SERVIÇO PRESTADO À SOCIEDADE.
O deputado Charles Marques (PSDC), elogiou a iniciativa e disse que a proposição é necessária até mesmo à segurança dos agentes. “Essa proposição sai das necessidades externadas pelos servidores do Iapen. O SERVIDOR DA PENITENCIÁRIA QUANDO SAI DE CASA PARA TRABALHAR, NÃO TEM CERTEZA SE VOLTA VIVO. AS SUAS FOLGAS SÃO MOMENTOS DE TENSÃO”.
HOJE OS AGENTES SE SERVEM DA COMIDA PREPARADA NA COZINHA DO IAPEN PELOS PRÓPRIOS INTERNOS, O QUE DE CERTA FORMA DEIXA OS SERVIDORES VULNERÁVEIS A QUALQUER ATENTADO. “TODOS CORREM O RISCO DE SEREM ENVENENADOS. POR ISSO ESSE PROJETO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA A CATEGORIA”.
A deputada Roseli Matos (DEM), parabenizou os servidores do Iapen e citou a importância da aprovação do projeto, informando que estará nas próximas pautas um requerimento de sua autoria propondo a realização para o segundo semestre de UMA AUDIÊNCIA PUBLICA PARA DISCUTIR A SITUAÇÃO PENITENCIA NO ESTADO, atendendo uma solicitação da categoria.
REINVINDICAÇÕES
Na busca por melhorias para os Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá (Sinapen), o presidente da categoria, Alexandro Soares, esteve na ultima semana com o presidente Moisés Souza solicitando a intervenção da AL no projeto que autoriza o Governo do Estado a conceder beneficios financeiros aos integrantes do grupo penitenciário, caso ocorra casos de invalidez permanente, total ou parcial, morte ocorrida em serviço ou no trajeto quando o deslocamento de detentos para o Fórum ou outro local.
               Outra solicitação foi a intermediação junto ao governo do Estado para que seja pago o auxilio fardamento no valor de R$ 800. Atualmente o Estado possui 328 agentes, sendo que 15% cumprem férias ou estão afastados por problemas de saúde. O restante trabalha na guarda de 2.223 internos nos regimes provisório, fechado, semi-fechado e prisão domiciliar.
Por Janderson Cantanhede Da reportagem
J D

JUSTIÇA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


GEA - PGE

            Procuradoria solicita liminarmente os descontos dos dias parados dos servidores penitenciários.

JUIZ PAULO CESAR

Teor do Ato: Juiz indeferiu pedido de descontos

.......................Entendo não ser prudente determinar liminarmente os descontos dos dias parados, uma vez que, pelas regras da experiência comum, sabemos que uma medida dessa ordem tende a acirrar os ânimos e conduzir à radicalização do movimento, o que não é bom nem para os servidores e nem para a Administração. Nessa fase inicial de negociação é razoável deixar um caminho para o diálogo, pois o Executivo Estadual, ao mesmo tempo que tem o dever de lutar para a manutenção dos serviços públicos essenciais, tem a obrigação de ouvir os servidores e negociar de forma democrática, sem usar de expedientes de intimidação, visando sempre a melhor saída para a boa prestação dos serviços, inclusive com a valorização e o respeito ao trabalho.

Com as razões expostas, sobretudo levando em conta que NÃO SE TEM NOTÍCIA DE INTRANSIGÊNCIA POR PARTE DO SINDICATO Requerido, uma vez que as conversas estão apenas no início, sou por INDEFERIR o pedido constante da emenda. Aguarde-se a contestação. I

quarta-feira, 15 de junho de 2011

JUSTIÇA.......para quem!!!!!!!!!!!!!!!


Liminar garante retorno de agentes do Iapen em greve


IAPEN - PGE


O Estado do Amapá e o Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá - IAPEN, alegam, em síntese, que o Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá, através de Ofício enviado no dia 06 do corrente mês, comunicou sobre a paralisação dos servidores da Rede Pública de Segurança a partir do dia 09 do mês atual.


Dizendo que o Sindicato engloba os Agentes e Educadores Penitenciários, que são responsáveis pela manutenção da ordem pública do IAPEN, os Autores sustentam ser vedado o exercício do direito de greve para o serviço público essencial de segurança pública, concluindo ser ilegal o movimento paredista deflagrado pelo sindicato requerido.


Afirmam que o Sindicato não atendeu às exigências legais para a deflagração do direito de greve, por não cumprir os preceitos da Lei 7783/89, uma vez que não houve o encerramento das negociações, tendo o Sindicato Requerido primeiramente declarado o estado de greve para, somente depois, tentar as negociações em relação à pauta de reivindicações.


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JUIZ PAULO CESAR


Não são corretos os argumentos dos Autores, Estado do Amapá e IAPEN, no sentido de que aos servidores ligados ao Sindicato Requerido é vedado o exercício do direito de greve, por prestarem eles um serviço público essencial de segurança pública. A Lei Geral de Greve, acima citada, ao tratar dos serviços essenciais diz apenas que:


Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação de serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.


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Além de não demonstrar que tentou, formalmente, a negociação com o Governo do Estado do Amapá ou mesmo com o IAPEN, o Sindicato deixou de indicar, no Ofício que comunicou sobre a greve, qual o número de servidores que fez a opção pela paralisação, com a respectiva Ata, para termos certeza sobre a vontade efetiva da categoria.


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Este Juízo não desconhece e nem desmerece a situação dos servidores públicos na área de segurança pública, que, de forma pública e notória, enfrentam dificuldades imensas para o cumprimento das tarefas, atuando num complexo penitenciário totalmente inadequado e inseguro, com fugas constantes de presos, sem viaturas e equipamentos modernos. Tal constatação, entretanto, não pode servir de justificativa para a deflagração de uma greve ao arrepio da Lei. O sindicato tem condições de contratar uma Assessoria Jurídica para deflagrar um movimento dentro da legalidade, com a obediência a todos os momentos preparatórios na tentativa de negociar com o Executivo Estadual antes de partir para a paralisação. Se fizer as tentativas, dentro do que a Lei prevê, e, ainda assim, não tiver uma resposta minimamente satisfatória por parte do Governo do Estado, o Sindicato poderá deflagrar o movimento, cuidando apenas para deixar o número mínimo de servidores para as tarefas essenciais e indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Agentes e Educadores Penitenciarios deflagram 1º dia de PARALISAÇÃO

INDICATIVO DE GREVE

 
Agentes penitenciários cobram melhores condições de trabalho.

Enfrentando uma série de irregularidades desfavoráveis nas atividades diárias, os agentes penitenciários do Amapá paralisaram suas funções na manhã de ontem. O indicativo de greve segue até domingo. Caso a direção não concorde com as reivindicações apresentadas pelos profissionais, os agentes entram em estado de greve geral a partir da próxima semana.

De acordo com a presidente do Sinapen, Alessandro Soares, o ambiente de trabalho e defasagens salariais contribuem incisivamente nos protestos naquele presídio. “Tudo isso se transformou em uma bomba. Aqui existe uma série de irregularidades. Nem sequer temos uma viatura e armas, o nosso contingente é pequeno para dá suporte para mais de dois mil detentos, estamos em uma situação difícil de conviver”, disse.

Segundo Alessandro, a alimentação dos agentes é a mesma oferecida aos detentos, reforçando a péssima qualidade das refeições. “Não importa que seja do detento ou não a mesma alimentação, mas a nossa r3efeição é de péssima qualidade, não temos nenhum espaço para alimentação, inclusive para quem tira serviço no anexo feminino, o almoço é transportado na caçamba de um carro. Já foi encontrado até barata dentro da refeição”, assegura Soares.

Durante a semana, a classe procurou junto a Assembléia Legislativa, o apoio para a execução dos projetos de Leis que dispõe sobre o pagamento do Poder Executivo sobre o auxilio alimentação. Deve ser pago mensalmente aos agentes penitenciários o valor de R$ 240.

De fora

Alessandro enfatiza que a classe sofreu um duro golpe da Secretaria

Estadual de Segurança Pública (SEJUSP) que retirou a classe do Projeto de Qualidade de Vida, exclusivo aos servidores da segurança pública estadual. “O secretário simplesmente nos tirou do Projeto, queríamos saber em qual a classe o agente penitenciário pertence, porque não aceitamos essa posição, foi um erro gravíssimo”, indagou o sindicalista.

Transporte

O deslocamento diário de detentos só é possível com o auxilio das ambulâncias, já que os veículos exclusivos para o transporte estão sem condições de uso. Segundo Alessandro, os carros ou sucatas, podem ser vistos parados na oficina do Instituto. “Não tem condições para nada, estão parados e nada esta sendo feito, e ainda somos obrigados a acompanhas os detentos sem nenhum tipo de segurança dentro do carro”, conta.


Segurança

Com um contingente de 320 agentes, o Instituto possui apenas três coletes balísticos. Contudo, para cada plantão no local, é necessária a presença de pelo menos dez agentes. “Os agentes trabalham sob forte pressão, não temos segurança nenhuma, estamos sempre expostos a qualquer tipo de situação, não da para trabalhar dessa forma, o local que abriga o trabalhador não tem estrutura nenhuma”, esclarece.

Reforço negado

Na tentativa de desafogar a intensa jornada de plantões da classe, o Sinapen exigiu junto a SEJUSP que convocasse pelo menos 400 aprovados do último concurso para Iapen. Contudo, foram chamados 200 classificados, contrariando o desejo do sindicato.

Alessandro reforça que o secretário de Administração Sebastião, teria informado que não convocaria mais ninguém para o preenchimento das vagas. “Mesmo com os 200 novos agentes, o número não corresponde as necessidades da classe, a pressão não muda em nada e ainda vão inaugurar outros pavilhões para piorar ainda mais a pressão no trabalho”, concluiu.

Em breve, o GEA deve finalizar a conclusão de dois pavilhões, além de anunciar a inauguração de um centro do IAPEN, onde deve comportar celas especiais, localizado no bairro do Zerão.

Por Franck Figueira Da reportagem

terça-feira, 7 de junho de 2011

MELHORIAS JA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


PROPOSTA SALARIAL E DE CONDIÇÕES DE TRABALHO

DO GRUPO PENITENCIÁRIO/2011



1.    Revogação do Art. 3º da Lei nº 1540/2011 de 10 de Maio de 2011;

2.    Aumento Salarial de 25 % no salário base dos servidores;

3.    Pagamento do Retroativo da Gratificação de Periculosidade;

4.    Aumento na Gratificação de Periculosidade de 10% para 30%;

Obs: sobre periculosidade: faz-se necessário sempre que há contato habitual e permanente sujeição do servidor a agentes agressivos – físicos, químicos ou biológicos - à saúde, sendo a finalidade dessa gratificação compensar os riscos inerentes ao exercício da atividade exercida - risco de morte dentro e fora do IAPEN, a expectativa, a ansiedade, a angústia e a exposição que interferem e influenciam seu ambiente familiar, social e profissional., estresse proveniente da atividade que exercem e ainda, pelo contágio de doenças como AIDS, tuberculose, hepatites B e C. A superlotação das celas, a precariedades e sua insalubridade tornam o IAPEN num ambiente propício à proliferação de epidemias e ao contágio de doenças tais como: Hanseníase, Leptospirose, Dengue e outros agentes nocifos a saúde do servidor penitenciario.



5.    Aumento Gratificação Atividade Penitenciaria de 15% para 30%;

6.    Regulamentação e pagamento das progressões;

7.    Regulamentação e pagamento do Auxilio Fardamento - Decreto de LEI Nº 1.499 de   29/06/2010 do Governo do Estado do Amapá,

8.    Condições de Trabalho: Viaturas, Armamento Letal e menos Letal (com suas       respectivas munições), Colete Balístico Compra de Raio-X, Detectores de Metais; Radio HT e materiais de Expediente e de uso imprescindível ao bom andamento  do serviço e  outros;

9.    Sistema de Monitoramento de Câmera com Eficiência;

10.    Pagamento de 07 meses atrasado de contribuição sindical consignada em folha de pagamento dos servidores;

11.    Regulamentação e pagamento do Auxilio Alimentação; desmembramento da empresa;

12.    Convocação e nomeação dos concursados - (Continuidade ao Concurso);

13.    Criação da Secretaria de Administração Penitenciária;

14.    Reestruturação da Carreira do Servidor Penitenciário: Plano de Careira e Lei Orgânica



Alexandro Soares de Oliveira

Diretor-Presidente

SINAPEN-AP

domingo, 5 de junho de 2011


CONVOCATÓRIA URGENTE

Ilustríssimos companheiros e companheiras servidores, Agentes e Educadores penitenciários:

O SINAPEN vem convocar todos os Agentes e Educadores Penitenciários para o grande ato publico de (PARALISAÇÃO) nos dia:
09   (quinta),
11 (sábado)
12  (domingo) de junho , a partir das 07hs da Manhã as 17hs da Tarde, em frente do IAPEN, com o seguinte tema:

“SEGURANÇA PÚBLICA SE FAZ COM VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL, SALARIO DIGNO E DIREITOS GARANTIDOS.”

O movimento se reunirá em um grande ato DE PARALISAÇÃO para protestarmos juntos contra FALTA DE COMPROMISSO do Governo do Estado do Amapá com os Servidores Penitenciários das reivindicações e valorização profissional, que começa com um salário digno.

Alexandro Soares de Oliveira
Diretor-Presidente
SINAPEN

INDICATIVO DE GREVE


 sindicato dos Servidores Penitenciarios sinaliza paralisação para os dias

09 / 11 / 12 do mês de Junho de 2011.

A categoria paralisou pela primeira vez no dia 18 de maio, no movimento que incluiu servidores públicos estaduais da saúde e educação.
Na primeira reunião que aconteceu dia 26 de abril, representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Amapá (Sinapen) entregaram uma carta em que eram descritas 14 itens de reivindicação dos servidores.
A categoria paralisou pela primeira vez no dia 18 de maio, no movimento que incluiu servidores públicos estaduais da saúde e educação. A manifestação foi suspensa quando o governo decidiu atualizar o pagamento de diárias atrasadas e convocou os aprovados no último concurso público realizado em 2010.
O Sinapen reúne 328 agentes – que fazem a segurança do presídio estadual – e 64 educadores penitenciários – que atuam na ressocialização dos presos. Eles protestam por melhores condições de trabalho, como a compra de mais viaturas para escolta dos detentos e benefícios de auxílio fardamento, calculado em R$ 800,00, além da gratificação de periculosidade, que deveria ser pago aos agentes penitenciários como segurança sobre risco de morte, estresse proveniente da atividade que exercem e ainda, pelo contágio de doenças como AIDS e tuberculose, a que estão sujeitos membros da carcerária. “A gente trabalha sem estrutura, por que não existem equipamentos para conter a ação dos internos”, ilustra o presidente do Sinapen fazendo referência ao motim ocorrido na manhã de sábado.
Em assembleia geral da categoria, realizada no sábado (4), os agentes penitenciários decidiram aderir a nova paralisação a partir da quinta-feira (9). Até a última sexta, o governo não apresentou nenhuma garantia se cumpriria os acordos estabelecidos no mês de Abril. “Não existe documento que assegure o compromisso do governo estadual em encaminhar os nossos pedidos”, disse Alexandro Soares.

Precariedade
O princípio de motim voltou a evidenciar a falta de estrutura dos agentes penitenciários. Não há pessoal, nem equipamentos, suficiente para inibir as ações criminosas dentro da cadeia. Quem aponta as deficiências é o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinapen), Alexandro Soares. De acordo com ele, o plantão de ontem contava com apenas 13 agentes. Eles foram distribuídos nos pavilhões, que em média abriga 227 detentos. “Desse jeito não há como fazer nenhuma contenção”, reforçou Soares.
condições de trabalho
Além de ter uma superlotação de detentos, o Iapen possui um fornecimento de água precária, a alimentação é de péssima qualidade, a estrutura física está completamente comprometida, as guaritas estão apresentando rachaduras, as celas sem higiene necessária,  esgoto a céu aberto e carros sucateados são algumas das irregularidades existentes.