SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO SERÁ DEBATIDO
NO PLENÁRIO DA ASSEMBLEIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Diretor do Iapen, Nixon Kennedy deve ser convocado.
O objetivo será encontrar alternativas para melhorar as condições de trabalho
dos agentes penitenciários e do próprio sistema de segurança, hoje, considerado
pelas autoridades como "falho".
Se o dito for verdadeiro de que o retrato do que
acontece atrás das grades de uma prisão é o espelho de uma sociedade, então, o
amapaense já tem a resposta para as constantes queixas que faz nas ruas de
Macapá sobre a falta de segurança. Fugas, pátios e celas superlotados e
inseguros de um sistema praticamente "falido". O diagnóstico retrata
um pouco da realidade da penitenciária estadual, próximo alvo dos deputados. O
sistema carcerário será discutido em audiência pública, com data a ser marcada
pelo parlamento.
A autora do requerimento, deputada Roseli Matos
(DEM), quer entender a razão de tantas fugas da penitenciária estadual.
Oficialmente foram registradas quatro fugas em 2011, com 41 presos recapturados
dos 52 fugitivos. Os números são questionados, principalmente pela imprensa,
por conta da falta de informação. Há quem diga que a quantidade de fuga é bem
maior.
Para compreender a atual situação do sistema penitenciário do Estado, o parlamento deve convocar o diretor do Instituto Administrativo Penitenciário Estadual (Iapen), Nixon Kennedy. O objetivo será encontrar alternativas para melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários e do próprio sistema de segurança, hoje, considerado pelas autoridades como "falho", e assim tentar minimizar as fugas.
Para compreender a atual situação do sistema penitenciário do Estado, o parlamento deve convocar o diretor do Instituto Administrativo Penitenciário Estadual (Iapen), Nixon Kennedy. O objetivo será encontrar alternativas para melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários e do próprio sistema de segurança, hoje, considerado pelas autoridades como "falho", e assim tentar minimizar as fugas.
Nos debates durante as sessões, os deputados
questionam o avanço da violência no Amapá, principalmente na capital. Eles
foram solidários a Sandra Ohana (PP), que teve a casa invadida por bandidos há
duas semanas. Desde o início do ano, Macapá tem sido alvo perfeito para a ação
dos marginais.
Quadrilhas especializadas espalham o terror na
cidade, nem mesmo o quartel da Polícia Militar escapou da ação dos bandidos. A
agência do Santander, instalada no Comando do PM, foi assaltada. Outras
instituições financeiras, lojas e casas foram atacadas.A própria polícia já
admitiu que alguns dos assaltos registrados na cidade foram praticados por
presos foragidos da penitenciária.
O debate sobre o sistema penitenciário deve
aumentar a pressão sobre o secretário de Segurança Pública, Marcos Roberto, um
dos convocados pela Assembleia Legislativa. Os parlamentares cobram o programa
desenvolvido pelo governo de combate à violência.
O principal discurso da Segurança Pública tem se
baseado em justificar o aumento da violência a "falta de investimento pelo
governo anterior". Mesmo falando em avanços na área, Marcos Roberto corre
contra o tempo e contra os próprios números para conquistar a confiança de
todos de que o planejamento estratégico desenvolvido pela atual gestão de combate
a violência é eficiente.
Segundo informações do Ministério da Justiça, hoje o valor gasto
com cada preso custa R$ 1.800 para o estado.
Fonte: jornal agazeta
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