Aqui está o discurso que um Educador Penitenciario fez em sua posse:
Primeiramente gostaria de protestar contra a situação do Sistema
Penitenciàrio do Amapá que é precária, falta infra-estrutura, faltam
condições adequadas de trabalho, falta segurança para
os servidores, os salários estão entre os piores do país, apesar de o
Amapá ter o segundo salário médio do funcionalismo brasileiro, o salário
médio dos servidores penitenciários do Amapá não figura nem entre os
dez primeiros.
Nós servidores penitenciários exigimos do senhor governador e do senhor secretário de segurança que adotem as devidas medidas para resolver estas demandas, que não escamoteiem esta situação que já vem de longa data, senão é daqui para pior. Em particular exigimos que o senhor governador Camilo Capiberibe que como deputado sempre esteve tão presente na vida do sistema penitenciário, agora como personagem máxima da vida política do estado, assuma seus compromissos de campanha, não abandone o sistema penitenciário, garanta as condições para a verdadeira ressocialização dos internos, pois somente assim, poderemos garantir de fato os direitos humanos, não apenas dos internos mas também dos servidores penitenciários.
Faça a mudança verdadeira governador, não faça igual aconteceu conosco novos servidores, que já estamos a quase dois anos em um certame para entrar no sistema penitenciário como servidores, tendo que estar correndo atrás de autoridades do estado com o pires na mão como se pedissemos esmolas.
Em segundo lugar gostaria de agradecer à todas as pessoas que contribuíram para que chegassemos aqui nesse dia tão importante em nossas vidas, agradecer a todos que contribuíram, que nos suportaram, que nos deram forças, agradecer aos familiares, pais, mães, filhos, irmãos, primos, agradecer aos amores, namorados e namoradas, maridos e esposas, agradecer aos amigos e amigas, agradecer aos servidores da AIFA, aos servidores do CESPE, ao pessoal da limpeza e da cantina, aos servidores do IAPEN que nos receberam muito bem durante o estágio, à todos vocês muito obrigado.
Por fim, gostaria de parabenizar a todos! Todos nós estamos de parabéns somos legítimos vencedores, nesse longo período de quase dois anos passamos por grandes adversidades, vencemos barreiras, superamos obstáculos, mas estamos hoje aqui, provando que somos capazes, que fizemos por merecer, que nada nos foi dado de graça, e que aqui estamos para receber nossos certificados de formatura com muita satisfação e orgulho de nós mesmos.
Meus parabéns á todos companheiros e companheiras agentes e educadores penitenciários da turma de 2012!
Parafraseando o companheiro agente Renan Eduardo:
AVANTE GUERREIROS!!! A LUTA ESTÁ APENAS COMEÇANDO!"
Obs: SINAPEN
Liberdade de expressão,
democrarcia, revolução, tudo isso combina.. É claro que estamos
enfrentando e ainda enfrentaremos ainda mais dificuldades com os novos
concursados chegando com vontade de trabalhar, de mudar... Mas acima de
tudo é necessário escolher as palavras e aplicá-las no momento ideal...
Há momentos em que um diálogo pode resolver, em outros é preciso ir a
luta... Toda a revolta, desapontamento e vontade de ver um país melhor,
uma Macapá melhor não podem acabar... Mas é preciso lembrar que a
finalidade não é despejar ira e descontentamento de qualquer maneira,
mas a grande finalidade é MUDANÇA... saber o momento de atacar e o
momento de analisar a melhor estratégia é fundamental, chama-se
sabedoria.
TODA PESSOA TEM DIREITO À VERDADE. O SERVIDOR NÃO PODE OMITI-LA OU FALSEÁ-LA, AINDA QUE CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PRÓPRIA INTERESSADA OU A DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. NENHUM ESTADO PODE CRESCER OU ESTABILIZAR-SE SOBRE O PODER CORRUPTIVO DO HÁBITO DO ERRO , DA OPRESSÃO , OU DA MENTIRA, QUE SEMPRE ANIQUILAM ATÉ MESMO A DIGNIDADE HUMANA QUANTO MAIS A DE UMA NAÇÃO. (Decreto Federal n. 1171/1994)
TODA PESSOA TEM DIREITO À VERDADE. O SERVIDOR NÃO PODE OMITI-LA OU FALSEÁ-LA, AINDA QUE CONTRÁRIA AOS INTERESSES DA PRÓPRIA INTERESSADA OU A DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. NENHUM ESTADO PODE CRESCER OU ESTABILIZAR-SE SOBRE O PODER CORRUPTIVO DO HÁBITO DO ERRO , DA OPRESSÃO , OU DA MENTIRA, QUE SEMPRE ANIQUILAM ATÉ MESMO A DIGNIDADE HUMANA QUANTO MAIS A DE UMA NAÇÃO. (Decreto Federal n. 1171/1994)
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