terça-feira, 6 de março de 2012

Agente penitenciário sofre tentativa de homicídio



PISTOLEIROS TENTAM MATAR AGENTE PENITENCIÁRIO

Um agente penitenciário do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde de ontem (5). O fato aconteceu por volta das 15h na avenida dos Xavantes, no bairro do Buritizal.
G. M. estava vindo de um mercantil quando dois homens que estavam em uma moto, chamaram pelo nome dele. Ele virou para olhar foi quando o homem que estava na garupa atirou três vezes contra a vítima que se jogou ao chão.O agente foi atingido com um tiro que atravessou a coxa.
Os acusados fugiram na moto de placa NEI 0805. Encaminhado para o Hospital de Emergências (HE), recebeu atendimento médico e foi liberado em seguida.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinapen), Alexandro Soares, a ação de ontem pode estar relacionada a uma possível retaliação por parte de criminosos que não estão satisfeito com a forma como os agentes vêm trabalhando para coibir a ação do tráfico de drogas e materiais ilícitos dentro do Iapen. O agente que está há nove anos trabalhando no Iapen, participou das últimas revistas que ocorreram dentro do cadeião, onde ele tira o serviço.
Alexandro Soares comentou que durante a semana passada, houve uma tentativa de homicídio dentro do Iapen, que só não se concretizou por causa da intervenção dos agentes. O interno foi apresentado no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública(Ciosp) do bairro Pacoval e na ocasião, tentou sacar a arma de um dos agentes que fazia a escolta.
Esse mesmo detento ao voltar para o Iapen agrediu com um soco no rosto o agente de quem ele teria tentado tirar a arma.
Alexandro Soares relatou que não é de hoje que a classe reivindica melhorias nas condições de trabalho dos agentes. Segundo ele, a justiça garantiu o direito ao porte legal de arma, só que a compra tem que ser feita pela instituição que ainda não se manifestou favorável a aquisição dos armamentos. Para o presidente, a situação só tende a piorar, caso o governo continue inerte em relação a melhoria de trabalho e de segurança dos agentes. (Ailton Leite)

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