quinta-feira, 14 de junho de 2012

Emoção e revolta marcam sepultamento de agente penitenciário que foi executado Agentes dizem que prisão de acusados é uma questão de honra; agente trabalhava há dez anos na penitenciária.






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Dezenas de agentes penitenciários e policiais civis acompanharam, na tarde de ontem, o velório e sepultamento do agente Clodoaldo Pantoja Brito, de 38 anos, morto na segunda-feira (11) após largar o plantão no cadeião.

O corpo foi sepultado no final da tarde, no Cemitério São José com honrarias. Indignados, policiais e colegas da vítima dizem que a prisão do criminoso ou criminosos agora é “questão de honra”.

Segundo a polícia, os autores dos disparos ainda são desconhecidos assim como os motivos que levaram a prática crime brutal. Clodoaldo foi assassinado com 19 tiros, todos pelas costas quando voltava pra casa pelo ramal da Rodovia Norte Sul, próximo a Ilha Mirim.

Ele era chefe da guarnição Bravo e comandava mais de 60 agentes. Segundo colegas de trabalho, o agente trabalhava há dez anos no local e era bastante atencioso. “O Clodoaldo trabalhava bastante, atuava dentro da cadeia, fazia revistas rotineiras. Se um agente é morto com uma pistola ponto 40 a população deve pensar: e eu?”, diz Alexandro Soares, presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários (Sinapen).

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