Dezenas de
agentes penitenciários e policiais civis acompanharam, na tarde de
ontem, o velório e sepultamento do agente Clodoaldo Pantoja Brito, de 38
anos, morto na segunda-feira (11) após largar o plantão no cadeião.
O
corpo foi sepultado no final da tarde, no Cemitério São José com
honrarias. Indignados, policiais e colegas da vítima dizem que a prisão
do criminoso ou criminosos agora é “questão de honra”.
Segundo a
polícia, os autores dos disparos ainda são desconhecidos assim como os
motivos que levaram a prática crime brutal. Clodoaldo foi assassinado
com 19 tiros, todos pelas costas quando voltava pra casa pelo ramal da
Rodovia Norte Sul, próximo a Ilha Mirim.
Ele era chefe da guarnição
Bravo e comandava mais de 60 agentes. Segundo colegas de trabalho, o
agente trabalhava há dez anos no local e era bastante atencioso. “O
Clodoaldo trabalhava bastante, atuava dentro da cadeia, fazia revistas
rotineiras. Se um agente é morto com uma pistola ponto 40 a população
deve pensar: e eu?”, diz Alexandro Soares, presidente do Sindicato dos
Agentes e Educadores Penitenciários (Sinapen).
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