Clodoaldo Pantoja Brito recebeu honras militares durante o enterro.
Um
grande número de pessoas acompanhou ontem (12), o enterro do agente
penitenciário Clodoaldo Pantoja Brito, de 39 anos. Durante o velório,
todos pediam providências por parte das autoridades para que o caso não
fique impune. Parentes, amigos e colegas de trabalho estavam emocionados
e revoltados com a forma como a vítima foi assassinada.
Clodoaldo
foi executado com 18 tiros na última segunda-feira (11), em uma tocaia
que aconteceu em um ramal que dá acesso à rodovia Duca Serra, no bairro
Infraero, zona norte de Macapá.
Homenagens
O
corpo do agente foi transportado em um carro do Corpo de Bombeiros, que
seguiu em cortejo por algumas ruas e avenidas da capital. O enterro
aconteceu no Cemitério São José, onde Clodoaldo recebeu as últimas
homenagens. Ele foi enterrado com honras militares – salva de tiros e
toque de corneta.
Agentes de luto
A
direção do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) decretou
luto oficial na instituição por cinco dias. Apenas os serviços
essênciais funcionaram dentro da normalidade. O banho de sol dos
detentos foi reduzido para apenas uma hora durante os dias do luto.
Resposta
Emocionado,
um primo de Clodoaldo se manifestou em nome da família e quebrou o
silêncio. Ainda estamos todos sem entender o que aconteceu disse Jauber
Maciel. Ele lembrou que a vítima era um profissional dedicado no
trabalho e muito ligado a família nas horas de folga, principalmente,
com a filha de 8 anos,que morava com ele.
Jauber
pediu uma resposta por parte das autoridades do Estado, não só para a
família, mas para a sociedade amapaense a respeito desse crime. O
familiar lembrou que assim como Clodoaldo, vários servidores trabalham
dentro do Iapen e merecem um olhar mais atencioso por parte do Governo
do Estado em relação à segurança.
Sobre
a informação de ameaças sofridas pela vítima ele disse desconhecer.
“Pelo menos pra mim Clodoaldo nunca chegou a comentar nada sobre isso.
Mas quem trabalha dentro do sistema carcerário já se acostumou a receber
constantemente ameaças de morte por detentos”, finalizou.
(Ailton Leite/aGazeta) Jornal Agazeta
(Ailton Leite/aGazeta) Jornal Agazeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário