quarta-feira, 30 de maio de 2012

SINAPEN-AP participa de reunião com a Secretária de Justiça, Marcos Roberto. Alexandro pediu que secretário visitasse o IAPEN para ver a realidade dos alojamento e banheiros dos servidores penitenciários



Nesta segunda-feira dia (28/05), às 15h, o Presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Estado do Amapá (SINAPEN-AP), Alexandro Soares, e os diretores Clemerson Sá, André Rejan, Acermiro e Angelo Cruz, participaram de uma reunião com a Secretária de Justiça, Marcos Roberto. 

Na ocasião, Alexandro Soares reforçou o que foi decidido em Assembleia da categoria no dia 10/05/2012 e apresentou alguns pontos prioritários da categoria: o aumento diferenciado (caso queremos pelo menos os 13,15%) para os servidores penitenciários e auxilio fardamento, atualização e pagamento do retroativo das progressões, reforma dos alojamento.

Durante a reunião, Soares relatou que os agentes penitenciários do Amapá são responsáveis pela segurança das unidades prisionais e portanto as reinvidicações da categoria são importantes para qualidade de vida e de trabalho da categoria.

Relatou que o grupo penitenciário conforme determinação e orientações do Ministério da Justiça faz parte da segurança publica, então devemos ser reconhecido pelo trabalho árduo de custodia, de reeducar e ressocializar o cidadão que esteve em conflito com a lei, onde a sociedade não o mais aceita em seu meio, e que muitas vezes os presos por serem discriminados, fazem que os seus guardiões (Agentes e Educadores) sejam também discriminados pelo poder público. É bom esclarecer que na maioria dos estados da federação os servidores penitenciários são reconhecidos por igual a outras forças de segurança e às vezes ate melhor, se não vejamos:

No Governo Federal os Policiais Federais ganha em inicio de carreira o valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) os Agentes Penitenciários Federais também ganham o mesmo valor de 7.500,00, nos estados de do Rio de Janeiro e São Paulo ganham o equivalente a Policia Civil e na maioria dos estados o salario base dos servidores penitenciários e mais que o da Policia militar. Devido no que diz a LEP (lei de execução Penal), lei 7.210, de 11 de julho de 1984, na Seção III (da Direção e do Pessoal do Estabelecimento Penal), é clara no Art. 77; o pessoal deve ser especializado, de instrução técnica e de vigilância, que é o caso dos Agentes Penitenciários. Está claro que o trabalho dos Agentes Penitenciários é considerado trabalho diferenciado e essencial para a sociedade de acordo com a lei, e que de acordo com a OIT - Organização Internacional do Trabalho, e a OMS - Organização Mundial de Saúde, consideram a função desempenhada pelos Agentes Penitenciários como sendo a mais “estressante do mundo”. Esses servidores, por justiça, deverão ter um tratamento diferenciado dos servidores públicos de outras repartições, devido à clientela especial a quem presta os seus serviços.

Na ocasião a Secretário de Segurança mencionou que os 2% e incorporação da gratificação é a ultima proposta do GEA.

Sec Marcos Enfatizou que os pleitos dos trabalhadores são justas.

Alexandro pediu que secretário visitasse o IAPEN para ver a realidade dos alojamento e banheiros dos servidores penitenciários, com isso secretário foi ao cadeião e viu a situação em loco e disse que ate 15 dias ira começar a reforma dos alojamentos.

Segundo o presidente do Sinapen, o grupo nota que estamos sendo DESVALORIZADOS, DISCRIMINADOS e sem RECONHECIMENTO salarial, que trabalham em DEDICAÇÃO EXCLUSIVA, os ânimos da categoria estão exaltados devido que esta proposta é até agora em percentual a menor proposta concedida pelo governo do Amapá em comparação há outros acordos com outras categorias,  a situação de trabalho da categoria ficou  ainda mais grave.

Secretario de Segurança lamentou decisão da categoria mencionou que a proposta era oportuna devido a situação do adicional de periculosidade e também informou que o auxilio fardamento da categoria pode ser negociado em outro momento.

No final da reunião, o Pres. Alexandro soares enfatizou a insatisfação dos agentes e educadores penitenciários com os baixos salários e as péssimas condições de trabalho da categoria.

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