
Tais resultados foram ate
divulgados na mídia do pelo próprio Secretário de Segurança Pública do Amapá,
Marcos Roberto, reduzimos em 34% o
número de fugas e, em 82% o número de homicídios entre os internos, em 2011.

Sendo que os preceitos constitucionais dos Servidores Públicos do Estado do Amapá
Lei 066/93, pois fere os dispositivos do Art.
35, estabelece que o cargo de provimento efetivo, fica sujeita a 40 (quarenta)
horas semanais de trabalho 160 (cento e sessenta) horas mensais, ressalta-se
que trabalhamos 48 horas semanas com isso excedendo sua carga horária e fazendo
32 horas extraordinárias, trabalhamos (192 (cento e noventa e duas) horas
mensais. Mas a SEAD/GEA apenas e
manda pagar 16 horas calculadas erradamente). Sendo que trabalhamos em escalas
a quais os servidores concorrem 24 horas de trabalho por 72 de descanso, essa
escala é devida ás diversas atividades diária do Instituto de Administração
Penitenciária – IAPEN, todas elas atendendo os dispositivos legais.
Todo esse
sofrimento para ganharmos mais R$ 513,88 de serviço extraordinário e
adicional noturno, que está sendo questionado pelo GEA. Além do mais, apenas 60 % dos servidores penitenciários
recebem este beneficio.
As condições de Trabalho
“O
Sistema Penitenciário está funcionando sem autonomia financeira com uma
gestão completamente sobrecarregada, sem poder fiscalizar as obras, que
estão sendo proteladas a mais de cinco anos sem inauguração e sem
pagamento das empresas construtoras para entregar em prazo estipulado
pelo DEPEN/MJ”, explicou Soares.
De
acordo com a Sejusp/GEA há mais de R$ 18 milhões do Governo Federal
para ampliação, construção e modernização do sistema penal amapaense.

“O
descaso, a falta de investimento e a humanização ao tratamento dos
familiares dos internos é preocupante, pois a compra de um aparelho de
Raio-X Pessoal resolveria as enormes filas nos dias de visitas e também
ajudaria na fiscalização da segurança do Iapen”, garante o presidente do
Sindicato.
IAPEN LOCAL INSALUBRE E RISCOS DE MORTE
As condições adversas em que o Agente
Penitenciário estão submetido requer urgência para solução desta questão,
pois temos vários casos de agressões, tentativas de homicídios e ameaças a
funcionários que já foram registradas em ocorrências.

- AGENTES PENITENCIÁRIOS = 30,7%(Fernandes e Colaboradores)
- PROFESSORES DA REDE PARTICULAR = 20,1%(Araújo e al. -1998)
- METALÚRGICO = 1,9%(Borges e colaboradores-1995)
- TRABALHADORES DE PROCESSAMENTO DE DADOS = 19 a 24,0%(Fernandes – 1993)
- TRABALHADORES EM HOSPITAIS = 20,8% (Pita – 1990).
Parecer técnico constatou que o contato permanente
com a população carcerária indica exposição a riscos biológicos, uma vez que se
pode encontrar nesta comunidade índices de infecção e por estas condições em
que os Servidores Penitenciários estão
submetidos requerem urgência nesta questão, pois temos vários casos de
agressões físicas, tentativas de homicídios e ameaças de mortes registradas em
ocorrências sofridas por presos. Também na questão insalubre, já foram
constatadas entre os presos doenças como: HIV, DST, Hepatite, Leptospirose,
Tuberculose, Doença de Chagas, Esquizofrenia, Hanseníase, e outras
enfermidades.

Outro risco, até maior que o citado acima, seria de
alterações de equilíbrio psíquico destes funcionários. O contato diário com uma
realidade onde está evidente as degenerações psicossociais do ser humano,
juntamente com a consciência de perigo presente no dia a dia desses profissionais
- rebeliões, motins, vingança pessoais, etc. - podem desencadear alterações
psíquicas importantes com repercussões físicas significativas. Dentre elas
destacamos a alexitima - (incapacidade de discriminar emoções), estresse (com
todas as suas repercussões somáticas) disfunção pós-traumática (PTSP) e até
síndrome da fadiga crônica.
Outra Pesquisa da
Academia Penitenciária revela que aproximadamente: 30% dos trabalhadores em
presídios têm consumo elevado de bebidas alcoólicas e um em cada dez sofre de
transtornos psicológicos.
E também mostra que 9% usavam medicamentos controlados,
81% tinham problemas digestivos; para 90% a renda devia ser maior, para 71% a
alimentação era ruim ou malfeita, para 72% o ambiente de trabalho era ruim ou
desagradável, e 73% sentiam que tinham a vida ameaçada em sua atividade de
trabalho.
E de acordo com uma
publicação da agência USP (Universidade de São Paulo), um estudo realizado pelo
Instituto de Psicologia (IP) da universidade, apontou o que, na prática, a
categoria dos agentes de segurança penitenciária (ASP) experimenta diariamente
no exercício de suas funções: “as péssimas condições de infraestrutura das
penitenciárias brasileiras, a extensa jornada de trabalho e o estresse
laboral”.
Conforme o estudo, tais
fatores são os principais responsáveis pela baixa expectativa de vida dos
servidores penitenciários. A publicação relata a opinião do psicólogo Arlindo
da Silva Lourenço, que realizou um estudo de doutorado sobre o tema.
De
acordo com o psicólogo, “o trabalho em locais insalubres como as prisões, e as
condições de trabalho bastante precária dos agentes, são estressantes,
desorganizadoras e afetam sua saúde física e psicológica”. Ele destaca ainda as
pressões e ameaças como fatores que prejudicam a saúde psicológica do agente
penitenciário. “Cerca de 10% dos agentes penitenciários se afastam de suas
funções por motivos de saúde, geralmente, desordens psicológicas e
psiquiátricas”, afirma o psicólogo na publicação.
Um fato
preocupante e que chama a atenção no estudo divulgado é a média de vida dos
agentes penitenciários apontada pela pesquisa. Segundo os dados, a média está entre 40 e 45 anos. “Muitos deles morrem
novos, em média entre 40 e 45 anos devido à uma série de problemas de saúde
contraídos durante o exercício da profissão, como diabetes, hipertensão, ganho
de peso, estresse e depressão”, disse o psicólogo”.
E devido
os servidores penitenciários serem considerados essenciais a segurança publica
de acordo com a Lei nº 10.277, de 10 de Setembro de 2001, que institui medida
para assegurar o funcionamento de servidores e atividades imprescindíveis à
segurança publica.
Com isso entendemos
que devemos ter um ACORDO SALARIAL DIGNO E DE RESPEITO E SEM DISCRIMINAÇÃO.
Declarações de um agente penitenciário.
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