sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Agentes penitenciários encontram 02 Armas de Fogo e celulares dentro de celas do IAPEN.





Agentes penitenciários encontram 02 Armas de Fogo e celulares dentro de celas do IAPEN.












Duas armas de fogo foram encontradas por agente penitenciários da guarnição charlie, na tarde desta quarta-feira (08/02) dentro da cela (08A) do pavilhão Fechadão. Além disso, seis celulares também foram encontrados em celas do pavilhão P3. Essas armas foram encontradas dentro do esgoto de saída do vaso sanitário dos presos (mais ou menos 01 metro dentro do ralo do banheiro), para encontrar as armas o agente penitenciário teve que colocar a mão no buraco da fossa para descobrir os materiais ilícitos.
Como nessas ações uma pessoa tem que assumir o crime, Jackson Júnior de Souza dos Santos vulgo “Jackson Cabeção”, foi o quem assumiu o crime. Ele foi levado para a Central de Flagrantes do Pacoval (CIOSP) onde foi autuado nos crimes de porte e posse ilegal de arma de fogo.
Revista
Além do mais depois que descobriram ser possível transportar objetos dentro do corpo, essa prática virou “febre”, principalmente entre mulheres de detentos. Já houve o caso de uma mulher flagrada com pó de cocaína e celular dentro da vagina. E ressalto que a revista feita no dia de entrega de (UVD) deveria ser feita exclusivamente por agentes penitenciários concursados e capacitados. “Afirmo que a participação dos servidores nisso é mínima”, é feita por pessoas de uma empresa terceirizada; fiscalizada por um agente e ou educador penitenciário.
Sabemos das dificuldades para servidores e visitante nos dias de visita (sábado e domingo) no IAPEN, onde por dia recebemos um total de mais 600 pessoas para um quantitativo em media de 05 agentes penitenciarias femininas e que é lamentável tal situação, pois inclusive durante revistas as agentes já encontraram, por sorte ou por denúncia, visitantes de presos, e até mesmo em reeducandos do semiaberto tentando entrar na penitenciaria com ilícitos escondidos nas partes intimas tais como: celulares, drogas e dinheiro. Durante a revista os (as) agentes penitenciários são rigorosos, mas nós só  fazemos  até onde a lei nos permite chegar.
RAIO - X












Por fim o scanner corporal, que também são usados em aeroportos pelo mundo, possibilita que uma revista completa seja feita sem a necessidade do sujeito alvo da fundada suspeita de carregar algum material irregular ou ilegal ter que se despir. Qualquer coisa que seja introduzida dentro do corpo de alguém é visualizada.
Dificuldades da revista e Apreensões de Ilícitos

Modelo de Raio-X 
Com isso o SINDICATO solicitou ao governo do Amapá a compra de um Raio X principalmente o do tipo Body Scan que tem capacidade de detecção de metais e drogas, inclusive aquelas que tiverem sido ingeridas. O sensor, semelhante ao usado em aeroportos, é uma espécie de cabine. Bastam 40 segundos para o equipamento detectar qualquer tipo de droga ou armas camufladas sob roupas, calçados e interior do corpo humano. Objetos como explosivos plásticos e celulares também podem ser escameados e que este aparelho custaria em torno de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) valor insignificante para que se possa garantir uma revista com dignidade e respeito humano aos familiares dos apenados.
Mas como os recursos assumidos pela administração no ano passado do IAPEN eram limitados por questões de dividas, a instituição comprou um Raio – X de mesa só para a revista de alimentos, mais os servidores penitenciários esperam com ansiedade a instalação do aparelho o mais breve possivel que poderá dificultar a entrada de ilícitos e facilitar a revista com mais eficiência dos alimentos que adentram no IAPEN nos dias permitidos. Pois o aparelho foi comprado em outubro do ano passado e por questões estruturais ainda não foi instalado.
O Raio – X tipo Body Scan ajudaria a diminuir a entrada de drogas e celulares no presídio e seria a principal ferramenta para banir a entrada de armas e drogas na penitenciaria. Além do mais essa nova tecnologia iria fazer parte da estratégia de política pública penitenciaria de humanizar o sistema e que já é utilizada em presidio federais e de outros Estados Brasileiros, além de ser um instrumento muito eficaz no combate a possíveis irregularidades.
Apesar das grandes dificuldades, e com condições pequenas de trabalho, isso mostra que os agentes penitenciários estão trabalhando de forma respeitosa e honesta na retirada de objetos ilícitos que adentram no IAPEN.

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