
A estrutura do prédio é precária, com problemas elétricos e até esgoto a céu
aberto. Mas para o juiz Sidnei Brzuska, que faz a fiscalização dos presídios
gaúchos, o maior problema é que presos perigosos, líderes de facções violentas
ficam no mesmo lugar. Eles dividem as galerias com os presos provisórios, que
cometeram crimes menos graves, como furtos ou mesmo pessoas que se envolveram em
crimes de trânsito.
Por isso, a partir do dia 13 de janeiro, só os presos já condenados poderão
entrar na penitenciaria. Segundo a decisão do juiz, a interdição deve provocar
um colapso sem precedentes no sistema prisional do Rio Grande do Sul. A
Superintendência de Serviços Penitenciários, a Susep, disse que só vai e
manifestar depois de ler a decisão do juiz.
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