Na sexta, 04, os agentes
penitenciários realizaram revistas no pavilhão de medida de segurança do
Centro de Custódia (cadeião) do Instituto de Administração Penitenciária do
Amapá (IAPEN). A revista contou com apoio do Grupo Tático Prisional (GTP) e coordenadoria
de segurança.
A operação
foi concluída somente às 18h e trouxe resultados positivos diante de um
grande número de material encontrado denre eles: varios estoques, 36 celulares e mais de 190 papelotes de maconha e crack encontrados
dentro de colchões, ralos e paredes. Sabe-se que um simples aparelho celular
nas mãos de presidiários mal intencionados serve para comandar o tráfico de
drogas, roubos e furtos; organizar quadrilha, encomendar assassinatos, entre
outros crimes tipificados em lei.
Apesar
das dificuldades estruturais, de segurança e logístico material os servidores
penitenciários conseguem dar uma resposta satisfatória à sociedade.
A esse
respeito a Lei nº 11.466, de 28 de março de 2007, reza no Artigo 2o
o seguinte: O Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de
1940 – Código Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 319-A:
|
Os
agentes penitenciários não usam bola de cristal para saber o ponto exato onde
determinada ilicitude está, ao contrário, usam de um certo serviço de
inteligente que funciona informalmente e de maneira insignifante em relação a
meta desejável, para dar uma resposta ao sistema penal frente ao tráfico ilegal
de drogas, comunicação por celular entre internos dentro dos presídios, entre
outros crimes inumeráveis.
Nos
estabelecimentos penais do Amapá sob administração do IAPEN, somam para
desempenhar funções diversas categorias, entre elas podem-se citar, a Polícia
Militar, responsável pela segurança externa das muralhas e guaritas; Agentes
Penitenciários, responsáveis pela segurança, vigilância, escolta de presos e
apenados; Educadores penitenciários, responsáveis diretamente pelo processo de
ressocialização de internos; Policiais civis, Professores tec. Adminstrativo e Operarios da obra e cozinha. Então percebe-se uma
gama de servidores que de maneira direta ou indireta atuam no tratamento penal.
No entanto, quem é criticado no desempenho de suas
funções pela mídia e até mesmo por promotores e juízes são os agentes
penitenciários, acusados de passar drogas, armas, facilitação de fugas, entre
outras delações.
A sociedade sempre espera do sistema penitenciário
a recuperação do apenado, e os servidores inseridos nesse processo buscam essa
meta, sabemos que ainda estamos muito longe de alcançar um patamar desejável,
mas força e coragem não falta para esses bravos agentes penitenciários, que 24
hrs por dia mantém a segurança nos estabelecimentos penais do IAPEN para que a
população possar dormir em paz, apesar de um estabelecimento penal insuficiente
para internos e servidores.
Quando o preso não se ressocialiaza quem paga um
alto preço é a sociedade, pois uma parcela significativa de internos saem pior do
que entraram; passam a cometer delítos com mais eficiência do que antes, é como
se a penitenciária servisse como uma "universidade do crime" para
aqueles que não vêem outra alternativa, a não ser o submundo do crime e das
drogas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário