quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AGENTES PENITENCIARIOS ENCONTRAM 02 ARMAS DE FOGO NO CADEIÃO.











E Com intuito de diminuir a violência e garantir a integridade física dos apenados e seus familiares, assim como dos servidores, os Agentes Penitenciários realizam revistas periódicas nos estabelecimentos penais que compõem o IAPEN-AP.
Verifica-se que um vasto material ofensivo à integridade física é encontrado, nas revistas operacionalizadas pelos Agentes Penitenciários (com apoio logístico ou não do BOPE/PM), sendo que estes materiais poderia vitimar pessoas de forma letal e intencional.
Hoje dia 24/11/2011 agentes penitenciários das Guarnições: bravo e Charlie e das CIP (Coordenadoria de Inteligência Penitenciara) e COSEG (Coordenadoria de Segurança do iapen) encontraram duas Arma de fogo, um revólveres de calibre 38 e uma pistola, municiados e ainda com munição sobressalentes foram encontrados nas revistas; uma no pavilhão PII e outra no pavilhão Fechadão  e mais de 40 celulares e vários estoques .
Embora os apenados possuam vários métodos para driblar a segurança, estamos atentos a situações adversas dentro de um Sistema precário e insuficiente que apresenta o IAPEN do Estado do Amapá.
Apesar do efetivo reduzido de Agentes Penitenciários e dos esforços empreendidos por essa categoria para manter a disciplina e a segurança no IAPEN, ainda assim são criticados por quem desconhece o serviço. Por quem conhece o Sistema somente de um gabinete e, não sabe o que é exercer um trabalho estressante e sob pressão de presos. Além disso, não são reconhecidos de maneira digna pelo poder público estadual.

Mas é preciso identificar e punir quem promove a entrada não só de celulares, mas também de armas e drogas.
Contudo, ressalta-se que apesar de nossos esforços e dedicação, só não fracassamos, ainda, porque estes servidores e servidoras vivem para o bom servir, logo, somos nós que carregamos nos ombros, os efeitos do caos no Sistema Prisional de nosso Estado.
Pela lógica do sistema de segurança pública, o Agente e o Educador Penitenciário representa, na prática, o “braço do Estado na prisão”. Sem o trabalho do Servidor Penitenciário não há prisão, justiça, e muito menos segurança aos próprios presos e à sociedade em geral. Sem o servidor Penitenciário não há assistência (jurídica, médica, social, odontológica, psicológica, religiosa, material, etc) aos presos.  O respeito ao preso enquanto ser humano passa, necessariamente, pelo reconhecimento e valorização do Agente enquanto profissional, pelo respeito a sua dignidade.
E digo “Ambos (Presos e Agentes) sofreram o desprezo e a discriminação, tornaram-se vítimas sociais. Assim como o mundo carcerário é repleto de estigmas, a função de quem trabalha neste mundo não é diferente. Pouco se sabe e se conhece da realidade do Agente Penitenciário.

“Só no ano passado apreendemos 16 armas de fogo que de forma ilícita vão parar em poder dos presos. Este ano já foram Cinco. Isso significa que eles estão mais estruturados que a gente, e nós corremos risco. Não podemos ficar a mercê deles.

Nós não possuímos material adequado de segurança. Foi prometida a aquisição de equipamentos de proteção como armamentos letais e não letais, coletes e escudos balísticos. Mas até agora nada saiu do papel.

Além do mais depois que os visitantes descobriram ser possível transportar objetos dentro do corpo, essa prática virou “febre”, principalmente entre mulheres de detentos. Já houve o caso de uma mulher flagrada com pó de cocaína e celular dentro da vagina. E ressalto que a revista feita no dia de entrega de (UVD) (entrega de materiais) deveria ser feita exclusivamente por agentes penitenciarios concursados e capacitados. “Afirmo que a participação dos servidores nisso é mínima”, é feita por pessoas de uma empresa terceirizada; fiscalizada por agente e ou educador penitenciário.



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