sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Agentes denunciam colapso no sistema penitenciário


                No ano de 2001 a população carcerária era de 583 presos no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá. Haviam 188 agentes penitenciários e 30 educadores na instituição sem contar que tinhamos pra mais de 200 PMs. Hoje, no entanto, existem mais de 1900 presos para 328 agentes penitenciários e 54 educadores.

           Somando aos problemas estruturais está a periculosidade e o estress relacionados a profissão. A medicina do trabalho declarou a profissão de agente penitenciário é a mais esstressantes do mundo e a segunda mais perigosa. " É uma profissão de tensão total. O agente é o mais vunerável no caso de uma rebelião. E, diga-se de passagem, uma moeda de troca muito fraca.
               
           ............Sabemos que o iapen no passado era uma colônia agrícola e com a demanda da criminalidade teve adaptações e nunca se pensou ter estrutura para o total de presos o que tem hoje,. “Criaram a autarquia, mas não deram autonomia e recursos para se estruturar físicamete.”  ................A estrutura física está completamente comprometida, (presos fogem apenas quebrando a muralha que foi feita de cimento é tijolos; não possui nenhuma estrutura de proteção pós muralha, e nem sistema de vigilância e de monitoramento, as guaritas estão apresentando rachaduras, as celas sem higiene necessária , presos dormem no chão em meio aos ratos,  esgoto a céu aberto a nossa preocupação é que se hoje temos 1600 presos so no cadeião imaginem daqui ao 05 a 10 anos teremos uns 03  a 05 mil presos no cadeião que esta no centro da cidade.  

 Apesar do efetivo reduzido de Agentes Penitenciários e dos esforços empreendidos por essa categoria para manter a disciplina e a segurança no IAPEN, ainda assim são criticados por quem desconhece o serviço. Por quem conhece o Sistema somente de um gabinete e, não sabe o que é exercer um trabalho estressante e sob pressão de presos. Além disso, não são reconhecidos de maneira digna pelo poder público estadual.

              Para Alexandro Soares, Se estas "ilicitudes" são cometidas pelo Estado, é o Estado que deveria ser denunciado, processado, julgado e penalizado e não o cidadão e os agentes e educadores penitenciarios que arriscam a vida para cumprir e manter funcionando o sistema penitenciário desta forma precária. O Estado tambem não tem o direito de amontoar presos em cadeias e celas imundas, como não tem direito de colocar o povo em risco.


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