terça-feira, 31 de janeiro de 2012

VISTORIA NO IAPEN












A dificuldade de encontrar Ilicitos
Vistoria feita pelos Agentes Penitenciários da equipe bravo, junto com os alunos agentes penitenciários Turma T2, no Pavilhão P1, Alojamento 2B foram encontrados 132 cabeça de crack, 173 papelote de maconha, 08 Baldes de Biricutico (Bebida Artesanal, 08 Celulares, em uma toca feita pelos internos no piso do alojamento (ver foto), e um túnel de aproximadamente 02 metros de comprimento que se encotrava próximo ao banheiro desta sela, nesta sela tinha aproximadamente 30 presos onde so te capacidade para 16 detentos.

Agente sendo Puxado do Tunel com Biricutico
isso mostra que a segurança do IAPEN continua fragilizada e o Governo do Amapá ainda não conseguiu resolver ou dar condições adequadas para que os servidores penitenciários realizem um bom trabalho. Tudo isso em apenas um alojamento imagine em toda cadeia.

Tunel ja com 02 metro de comprimento
Mas mostra que os servidores penitenciários estão comprometidos em trabalhar em prol da segurança penitenciaria em retirar todos os objetos e / ou produtos não permitidos de dentro do IAPEN, onde os internos adquirem de forma ilícita e artificiosa aos olhos dos guardiões prisionais.

Isso é preocupante, pois hoje os Agentes Penitenciários não possuem nenhum material fornecido pela Instituição para a proteção individua ou coletiva para a vida dos servidores penitenciários ou mesmo para garanti a segurança de detentos.



Mas é bom lembrar que o SINAPEN já solicitou a Administração penitenciaria a substituição dos contratos Administrativos da UVD Unidade de Vigilância e Disciplina, pois esse é o setor que por onde entra os materiais autorizados ou que o estado não oferece para os detentos entregues pelo familiar tais como: leite, café, bolacha, materiais de hogiene pessoal, comida nos dias de visita e também onde se tira os cartões de vista. Pois neste setor a vigilância não esta tendo atençaão necessária que deveria ter, onde entorno de 10 a 15 contratados que revistam esses produtos e só são fiscalizados por um único servidor penitenciário.

Os agentes penitenciários não usam bola de cristal para saber o ponto exato onde determinada ilicitude está, ao contrário, usam de um certo serviço de inteligente que funciona informalmente e de maneira precária em relação a meta desejável, para dar uma resposta ao sistema penal frente ao tráfico ilegal de drogas.

Nos estabelecimentos penais do Amapá sob administração do IAPEN, somam para desempenhar funções diversas categorias, entre elas podem-se citar, a Polícia Militar, responsável pela segurança externa das muralhas e guaritas; Agentes Penitenciários, responsáveis pela segurança, vigilância, escolta de presos e apenados; Educadores penitenciários, responsáveis diretamente pelo processo de ressocialização de internos; Policiais civis, Professores, contratos Administrativos e servidor terceirizado das obras. Então percebe-se uma gama de servidores que de maneira direta ou indireta atuam no tratamento penal.

No entanto, quem é criticado no desempenho de suas funções pela mídia e até mesmo por promotores e juízes são os agentes penitenciários, acusados de supostamente passar drogas, armas, facilitação de fugas, entre outras delações.



A sociedade sempre espera do sistema penitenciário a recuperação do apenado, e os servidores inseridos nesse processo buscam essa meta, sabemos que ainda estamos muito longe de alcançar um patamar desejável, mas força e coragem não falta para esses bravos agentes penitenciários, que 24 por dia mantém a segurança nos estabelecimentos penais do IAPEN para que a população possar dormir em paz, apesar de um estabelecimento penal insuficiente para internos e servidores.



Quando o preso não se ressocialiaza quem paga um alto preço é a sociedade, pois uma parcela significativa de internos saem pior do que entraram; passam a cometer delítos com mais eficiência do que antes, é como se a penitenciária servisse como uma "universidade do crime" para aqueles que não vêem outra alternativa, a não ser o submundo do crime e das drogas.


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