sábado, 28 de janeiro de 2012

OS RISCOS DA VIDA DOS AGENTES PENITENCIÁRIO




Apesar de Estados diferentes, o risco é constante e nossos governantes nem seque dão atenção a nos bravos heróis anônimos e guardiões da sociedade Amapaense.
A situação é critica no sistema penitenciário, presídio superlotado, sem condições mínimas de humanização para os presos, que culpam os agentes penitenciários pela falta de apoio do estado com relação a seus direitos como apenados exemplos: falta de agua, de remédio, de assistência jurídica em excelência, fossas a céu aberto, selas com mais de 30 presos para apenas um banheiro em precária condição de uso.
O investimento vem do Departamento Nacional penitenciário – DEPEN, mas por incompetência de gerir os recursos para salvar vidas de presos e de servidores, as construções para o aumento de vagas no IAPEN estão disponíveis desde o ano de 2009 e as obras tem prazos de términos de construção de 270 dias, mais ate hoje empurram com a barriga. Pois Só dão atenção para o sistema penal quando se tem uma rebelião; motins com mortes de presos; fugas e com greve do funcionalismo do sistema penal, onde este servidores lutam para as melhorias deste sistema que é falho e falido.
No que parece e que a vida dos agentes penitenciários não tem valor, a forma que o Estado nos submete a trabalhar e inaceitável é como mandar um soldado pra guerra para ser morto.
Não temos equipamentos de proteção (Armamento e coletes balísticos), escoltamos os piores bandidos do estado do Amapá e do Brasil; são traficantes, sequestradores, Homicidas; presos que não tem medo de matar só por saciar seus vícios. Viaturas sem condições de uso; somos obrigados a escoltar presos muitas vezes nas ambulâncias do sistema penal sem condições de segurança e de proteção para servidores e para própria sociedade.  
Hoje, o IAPEN trabalha com 30 (trinta) armas curtas pertencentes ao patrimônio da Polícia Militar e 03 Espingardas cal. 12, para atender as demandas da Segurança interna e Escoltas das unidades prisionais do Cadeião, Anexo (semi-aberto), Penitenciária Feminina, Centro de Custódia do Oiapoque e Centro de Custódia do Novo Horizonte e brevemente de outras Unidades Prisionais Especial do zerão e previsão de centros de custódias dos Municípios do Amapá, Porto Grande e Laranjal do Jarí. Além da inauguração da Penitenciária de Segurança Máxima. Sem contar para uma população carcerária de mais de 2000 presos e inúmeros bandidos que tentam resgatar seus comparsas.
Nossa vida social é totalmente mudada por sofremos varias ameaças por parte de presos dentro e fora do presidio; são pra mais de 10 agentes penitenciário que estão sobre proteção e segurança feita sempre pela própria categoria a exemplo das ocorrências dito algumas:
Como a troca de tiro entre presos e agentes penitenciários dentro do IAPEN no ano de 2009, o  assalto a um agente penitenciário no ano de 2009 na orla de Macapá onde os criminosos levaram o servidor e seu carro para uma estrada e fizeram uma ligação para os criminosos do IAPEN e perguntaram se poderiam executa-lo e também a troca de tiros entre agentes penitenciários e criminosos  em via publica no final do ano de 2010, a invasão por comparsa da criminalidade a casa de um agente penitenciário no ao de 2011, a perseguição de um agente penitenciário por meliante a mando do crime organizado de dentro IAPEN no ao de 2011, a abordagem de um foragido do IAPEN a um agente penitenciário onde o foragido fez ameaças com arma de fogo ao servidor no ano de 2011 e também inúmeras ocorrência de agressão de servidores penitenciário dentro do Instituto de Administração Penitenciaria.
O que queremos e trabalhar com dignidade e respeito, termos o mesmo direito que as outras forças policiais, em ter materiais de proteção e segurança de uso individual e coletivo para servidores e garantir a integridade física de detentos, de um salario digno para nossas necessidades e realidades, pois somos privados de muitas condições que hoje uma pessoas civil vive, somos estigmatizados pela situação de sermos servidores de segurança, o que queremos é voltar pra casa em segurança e cuidar de nossas famílias sem ter medo do dia de amanhã.
AGEN PEN Alexandro Soares – Presidente do SINAPEN-AP

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