população carcerária no Brasil Em dez anos, aumentou 111% Portal Terra:
Ana Cláudia Barros
De 2000 a 2009, o número de
detentos condenados no sistema penitenciário brasileiro aumentou 111%,
passando de 151.980 para 321.014. A informação é um dos recortes apresentados
na 5ª Edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na tarde
desta quarta-feira (23), na 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code) do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.
Considerado a principal fonte estatística
sobre segurança pública no país, o documento reúne dados sobre gastos da
União e Estados na área, violência, efetivo policial, entre outros. Ele foi
elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com a
Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça.
Uma das informações que chamam a
atenção é sobre a evolução da população carcerária no Brasil ao longo do
tempo. Em 1938, o contingente de presos condenados era de 3.866. Este número
foi inchando e, no início dos anos 80, atingiu a marca de 37.572. Cerca de
uma década depois, em 1995, saltou para 86.739. Entre o primeiro ano de
referência e 2009, foram 318.158 a mais.
Como já é sabido, homens sempre
foram a maioria no sistema penitenciário, mas o ingresso de mulheres tem
aumentado progressivamente. Em 2009, a população masculina encarcerada era de
392.820, passando para 417.517, no ano seguinte. Já a parcela feminina pulou
de 24.292 para 28.188, entre 2009 e 2010.
São Paulo é o Estado com maior
número de presos: foram contabilizados 163.676 no ano passado. Já na
avaliação da razão entre o número de detentos e de vagas no sistema
carcerário, Pernambuco se destaca, aparecendo com a pior proporção em 2010:
2,4, seguido por Alagoas, com 2,3. Roraima, que em 2009 apresentou razão de
3,1, no ano seguinte passou para 1,8 preso por vaga.
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COMENTÁRIO
SINAPEN-AP
No caso do Amapá teve aumento de 400% pois no ano de 2001 a
população carcerária era de 583 presos, todos concentrados no Cadeião do IAPEN
para 188 agentes penitenciários e 30 educadores, hoje a população carcerária
passa dos 2000 presos, nos prédios: do Cadeião, Anexo, Feminino, Centro do Novo
horizonte e Oiapoque e atualmente somos 328 agentes penitenciários e 54
Educadores.
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