terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Presos do Amapá seriam transferidos para onde está megatraficante

Considerado o segundo maior traficante do país, depois de Fernandinho Beira Mar, Nem da Rocinha está no presídio federal de Campo Grande há um mês.
Caso a transferência dos seis chefões do Iapen tivesse se concretizado, Muniz, "Gel", "Tuchê", "Andrezão", "Douglas do Iapen" e "Rorró" seriam "vizinhos" de um dos maiores traficantes de droga do Brasil: Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha.
O megatraficante está no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS) há um mês, quando foi transferido do Rio de Janeiro por determinação da Justiça Federal. Nem é considerado o segundo mais perigoso do país, só perde para Fernandinho Beira Mar - também preso em uma cadeia federal, em Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN). Para se ter uma ideia do perigo que o chefe do tráfico da favela da Rocinha representa, quando foi transferido, Nem foi escoltado por um comboio formado por dez carros, com apoio de 40 policiais.
Em nota, a direção do presídio amapaense anunciou que tentará reverter a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Amapá e que impediu a transferência dos seis bandidos para a cadeia federal.
O pedido de liminar foi impetrado por advogados dos seis condenados. Todos eles são perigosos. Porém, segundo fonte de dentro do Iapen, dois deles - "Gel" e "Andrezão" - se destacam pelo poder de decisão. O primeiro já fugiu e foi preso diversas vezes. Entre os anos de 2006 e 2008, "Gel" chegou a figurar a lista dos bandidos mais perigosos do Amapá. A área de domínio dele, quando estava solto, eram os bairros Pedrinhas e Araxá, na zona Sul de Macapá. Além de suas condenações por assalto, tráfico e homicídio somam sentenças de até 53 anos de prisão. Já "Andrezão" é traficante. Segundo fontes policiais, a influência criminosa dele - mesmo estando preso - ainda é exercida na zona Norte de Macapá.

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