quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Governo não convocar Servidores do IAPEN, a mais de um mês que terminaram o curso de formação.


Nosso efetivo não supre a demanda da população carcerária? Temos aí 33 educadores que passaram no concurso público. “Já fizeram todas as fases do concurso e o Curso de Formação que termino no dia 06 de novembro de 2011, mas nem temos previsão de quando serão nomeados” dentre esses novos servidores são dos CARGOS de EDUCADOR SOCIAL PENITENCIÁRIO nível superior são: ADVOGADO – ASSISTENTE SOCIAL – PEDAGOGO – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – PSICÓLOGO – CONTADOR - ANALISTA DE SISTEMAS – MÉDICO (CLÍNICO GERAL) - MÉDICO (GINECOLOGISTA) - MÉDICO (ODONTÓLOGO) – ENFERMEIRO. Que irão desenvolve o atendimento, assistência e orientação a pessoas recolhidas nos estabelecimentos penitenciários, avaliam e acompanham os processos de reeducação, reinserção social e ressocialização dos presos e apenados. Além de ser responsável pela programação e coordenação das atividades laborais de reeducação, reintegração social e ressocialização do sentenciado. Eles são responsáveis em fazer uma avaliação com os presos para que possam sair no induto natalino.


População Carcerária


Mas no Estado do Amapá a população carcerária teve aumento de 400%, pois no ano de 2001 a população carcerária era de 583 presos, todos concentrados no Cadeião do IAPEN para 188 agentes penitenciários e 30 educadores, hoje a população carcerária passa dos 2000 presos, nos prédios: do Cadeião, Anexo, Feminino, Centro do Novo horizonte e Oiapoque e atualmente somos 328 agentes penitenciários e 54 Educadores.


Infraestrutura


Vale ressaltar que apesar dos investimentos e disponibilidade do governo Federal em relação a recursos financeiros, os governos estaduais não dão atenção total aos sistema penitenciário de seus estados, pois as obras são de responsabilidade dos governos estaduais junto com os bancos responsáveis pela liberação das verbais.


No caso do Amapá as obras de construção da penitenciaria de segurança máxima veem sendo “atropelada” desde 2006 onde deveria ter sido terminada em 2008, a construção e ampliação da penitenciaria do anexo começou em 2009 e deveria ter terminada em 2010, o presidio do zerão (especial) iniciou-se em 2009 e deveria ter sido inaugurado no final de 2010, sem contar que o presidio de laranjal do jari era para ter começado no ano de 2010 mais nem sequer saiu do papel. Ressaltasse ainda que estas construções estão todos foram da realidade de um sistema penal seguro onde terá: no corredor do pavilhão forro de madeira, a segurança máxima terá tranca coletiva onde o preso tem contato com agente penitenciário, o sistema de esgoto sem tratamento adequado e o sistema de agua e energia sem pretensão de abranger o quantitativo da população carcerária.


Mostra que nossos governantes não levam a serio o sistema penitenciário, onde só dão atenção quando se tem uma rebelião; motins com mortes de presos; fugas e com greve do funcionalismo do sistema penal, onde este servidores lutam para as melhorias deste sistema que é falho e falido.


Só pra lembra a Administração do IAPEN deu uma reportagem no dia 16 de Maio de 2011. no portalamazonia


MACAPÁ – O Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) começou ontem (16) as obras de ampliação do complexo. Pelo projeto será implantada a penitenciária de segurança máxima e cinco pavilhões de segurança. Nove pavilhões e a portaria passarão por reforma, o regime semi-aberto será estendido, o esgoto será coletado e tratado por meio das obras de hidro sanitário.


As obras de ampliação do Complexo Penitenciário ficaram paralisadas por quatro meses. A falta de pagamento da contrapartida do estado provocou o atraso nos trabalhos. Agora a previsão é de que pelo menos 80% dos trabalhos sejam concluídos até fim deste ano.


Com a conclusão das obras o problema da superlotação do IAPEN será solucionado. Uma situação que vai além do aglomerado de presos em um único espaço que passa pela complicação penal do interno. “É que por falta de espaço muitos detentos ficam impedidos de progredir de pena” afirma o diretor do IAPEN, Nixon Kennedy.






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