sábado, 3 de dezembro de 2011

Penitenciária de Segurança Máxima? Nada Mudou e as obras estão em ritmo lento!!!!!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Penitenciária de Segurança Máxima?

 O educador penitenciário Márcio em entrevista ao jornal AP Record que foi ao ar na noite dessa terça-feira(27/04),sobre a construção da nova penitenciária, falou que a verba para a construção da referida penitenciária vem do Departamento Penitenciário Nacional-DEPEN,mas que é de responsabilidade do governo Estadual a sua execução através da SEJUSP e do IAPEN.


 Sugeriu que seja repensado esse modelo de construção da nova penitenciária, já que a mesma está sendo construída de tijolo e não de concreto ao lado do complexo já existente (no perímetro urbano) de maneira totalmente inadequada, convidou ainda autoridades competentes para iniciar um diálogo com a categoria dos servidores penitenciários que vão trabalhar nesse estabelecimento penal.











imagens da construção da penitenciária de segurança máxima do IAPEN(paredes construidas com tijolos).


Agentes e Educadores penitenciários solicitam as autoridades competentes que fiscalizem o projeto e a construção do novo presídio que tem prazo de 210 dias para ser finalizado e que vai custar aos cofres públicos da União o Valor de R$ 4.491,838,40. Obs.: (Esta obra iniciou no ano de 2008) e ate agora nada!!!!


 “O próprio DEPEN deveria está aqui fiscalizando a obra, a Secretaria de Infraestrutura (SEINF), técnicas do Governo do Estado também deveriam está fiscalizando...a gente vai cobrar isso a partir de agora, porque a Penitenciária de Segurança Máxima, deve ser construída como tal, da forma com se tem experiência em outros Estados... temos que copiar modelos que deram certo neste país, Presidente Prudente, modelo Federal...” enfatizou o educador Márcio.


 direito de resposta....


Hoje, quarta-feira (28/04), o programa Balanço Geral, referente a reportagem veiculada sobre a construção penitenciária de segurança máxima, concedeu o “direito de resposta” a SEJUSP, onde o engenheiro civil da responsável pela obra explica que segurança máxima que dizer simplesmente regime fechado.


E a ainda quando questionado pelo repórter se a nova estrutura inibiria as fugas, respondeu que pelo fato das estruturais atuais do IAPEN terem sidas projetadas para presídio agrícola, sendo assim adaptadas, apresentam várias falhas de segurança.


Garantiu que a obra é fiscalizada pelo DEPEN e pela Caixa Econômica que possui convênio com o esse órgão federal para fazer monitoramento do projeto e da construção.


Comentário SINAPEN-AP


Em primeiro lugar, de acordo com o artigo 82 da Lei Nº 7.210, de 11 de julho de 1984- Lei de Execuções Penais (LEP), os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso.


Cada um desses dos estabelecimentos citados tem que funcionar pela LEP em prédios distintos e em locais apropriados de acordo com cada situação. Mas, praticamente só no cadeião funciona todo esse complexo numa estrutura, por assim dizer, podre e remendada, cercado por muralha construída com tijolos. Essa muralha que interliga as guaritas com passarelas, já apresenta sua estrutura comprometida, pois quando o Guarda da muralha se desloca para render o posto a passarela balança. Sem contar nas inúmeras fugas empreendidas pelos buracos feitos por internos, próximo a base do muro. Onde está a segurança? O fuzil utilizado pela PM na guarita é sucata, muitos travam e o preso sabe quantas munições suporta, conferem os disparos, e o tempo entre um tiro e outro para então, realizar uma fuga com sucesso. Parece um conto, mas não o é, trata-se da realidade que não cala.
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Buraco na base da muralha do IAPEN
Prazo de construção´era de 210 dias






cela com grade livre (sem chapa de aço)

        Guaritas e muralhas















Penitenciaria de Segurança  Máxima Brasil.


Fortaleza

Além de isolar os detentos o dia inteiro, a estrutura dos prédios de segurança máxima também é diferente das unidades estaduais. As paredes e os pisos, por exemplo, foram feitos para suportar impactos de até 300 kg. Para evitar resgates por helicóptero, cabos de aço cruzam todo o pátio. Até hoje, nem um telefone celular foi encontrado no interior de um presídio federal. O controle de entrada e saída de materiais do presídio é feito com detectores de metal e aparelhos de raios X, por onde passa até o lixo.
Nas torres de vigilância, os Agentes Peintenciarios ficam armados com coletes e capacetes à prova de balas, fuzis de alto calibre, pistolas e granadas. Há mais de 200 câmeras de vigilância espalhadas por todo o presídio, exceto no interior das celas.


 O ministério diz que a assistência à saúde das penitenciárias federais "abrange serviços de enfermagem, psicologia, serviço social, pedagogia, terapia ocupacional, farmácia, odontologia e medicina": são 43 profissionais voltados ao desenvolvimento de ações de atenção básica preventivas, de cura e reabilitação.

Tanto investimento para manter longe das ruas seus 427 presos custa caro ao governo federal: R$ 39.744 por ano por cada detento, mais que o dobro do que os governos estaduais gastam com seus presidiários. Em São Paulo, por exemplo, cada um sai por R$ 15.600 ao ano.


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