sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Agentes penitenciários param atividades em 30 de janeiro

Mobilização Nacional

Paralisação de advertência de 24 horas será para protestar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto 5982/09 que autoriza o porte de arma aos profissionais


Fonte Jornal Agazeta http://jornalagazeta-ap.com/portal/?p=2&i=10939&t=Agentes penitenciários param atividades em 30 de janeiro Maiara Pires em 18/01/2013

Movimento / Expostos ao perigo em função de ameaças dos internos, profissionais vão tentar reverter a decisão presidencial com caravanas estaduais em Brasília.

Os educadores e agentes penitenciários amapaenses vão cruzar os braços em 30 de janeiro para acompanhar a mobilização da Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (FENAPEN). A paralisação de advertência de 24 horas será para protestar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto 5982/09 que autoriza o porte de arma fora do serviço a agentes penitenciários e guardas prisionais. No Amapá, o grupo vai aproveitar para reivindicar do Governo do Estado o cumprimento de acordos firmados ao longo dos últimos dois anos, referentes às perdas salariais que a categoria vem contabilizando há mais de anos, adicional de insalubridade e melhores condições de trabalho. O problema é a causa da evasão de muitos profissionais do quadro de servidores.

A determinação da FENAPEN saiu esta semana após reunião em Brasília (DF) para tratar do veto. No encontro foram definidas outras medidas para reverter a decisão presidencial. No entanto, a categoria afirma que irá manter os serviços essenciais e respeitar o número limite de servidores trabalhando de 30%, conforme prevê a lei de greve.

Entre os pontos estabelecidos durante a reunião na capital federal diz respeito à redação de uma carta aberta direcionada à toda a sociedade, a qual deverá ser distribuída  num ato público previsto para ocorrer em 23 de janeiro. Neste mesmo dia, os servidores deverão coletar assinaturas de repúdio contra o veto da presidenta.

Também será publicado o edital de convocação para o Congresso, que acontecerá nos dias 20 e 21 em Brasília, onde deverão estar presentes caravanas dos Estados que aderirem ao movimento e assim, deliberar se a categoria irá ou não entrar em greve por tempo indeterminado, caso o veto não seja derrubado antes.

Representantes de praticamente todos os Estados estão mobilizados. Por esse motivo, cada unidade da Federação deverá realizar uma assembleia local com os demais servidores e decidir se irão aderir às ações em nível nacional.

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