sexta-feira, 26 de abril de 2013

Crise na segurança pública Agentes penitenciários negociam com o Governo, mas não descartam paralisação A categoria estabeleceu um prazo de duas semanas para verem as reivindicações atendidas, uma vez que existem outras questões que necessitam de urgente atenção do poder público.

Maiara Pires em 26/04/2013 Foto: Erich Macias/AGazeta - http://jornalagazeta-ap.com/portal/?p=2&i=15172&t=Agentes%20penitenci%C3%A1rios%20negociam%20com%20o%20Governo,%20mas%20n%C3%A3o%20descartam%20paralisa%C3%A7%C3%A3o

Manifestação / Se os profissionais não verem cumpridas as promessas do gestores estaduais, um indicativo de paralisação podendo se transformar em greve por tempo indeterminado não está descartado
Foto: Erich Macias/AGazetaPelo menos por enquanto, os agentes penitenciários amapaenses recuaram da intenção de paralisar as atividades. Foi o que ficou decidido durante a assembleia geral ocorrida ontem (25) no auditório da Mônaco, momento em que deliberariam sobre uma possível paralisação.
Para impedir a manifestação, representantes do Governo do Estado, entre eles, o diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), Nixon Kennedy e o secretário de Estado da Administração (Sead), Agnaldo Balieiro, reuniram com uma comissão do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciário (Sinapen) um dia antes da assembleia geral.

Na ocasião, os gestores prometeram atender algumas reivindicações da categoria. Entre elas, a atualização de parte do 13º salário, que não foi pago em dezembro aos servidores e o pagamento da segunda cota do vale transporte que também não vem sendo paga desde novembro do ano passado.

Outros pontos como o cumprimento da lei do auxílio fardamento e da lei auxílio alimentação e o pagamento de adicional de insalubridade, serão analisados pelos gestores para verificar o impacto financeiro.

Os profissionais estabeleceram um prazo de duas semanas para verem as reivindicações atendidas, uma vez que existem outras questões que necessitam de urgente atenção do poder público como a exposição dos servidores a todo tipo de doença, principalmente, tuberculose. Pelas contas dos profissionais, existem cerca de 200 casos confirmados no Iapen e alguns servidores começaram a apresentar sintomas da doença.

Se a categoria não ver cumpridas as promessas do gestores estaduais, um indicativo de paralisação podendo se transformar em greve por tempo indeterminado não está descartado.

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