Os agentes penitenciários
voltaram a cobrar o cumprimento dos acordos firmados entre a categoria e
o Governo do Estado do Amapá. De acordo com o Alexandro Soares,
presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá
(Sinapen) um ofício já foi enviado para que uma seja marcada novamente
audiência com Governador Camilo pra discutir melhorias.
A categoria
faz diversas reivindicações, dentre elas está a confecção da carteira
funcional dos agentes chamados este ano e a regulamentação da portaria
nº 016 de 04/11/2005 da Secretaria de Defesa Social do Estado do Amapá
que dispõe sobre o porte de arma de fogo dos trabalhadores.
Apesar
dos servidores terem recebido armamentos e munição a pouco tempo, eles
solicitam curso de tiro para os agentes que começaram a trabalhar em
2012. A capacitação está em conformidade com as regras estabelecidas
pela Policia Federal através da portaria nº 613/2005 e do decreto nº
5.123/04, que regulamenta a lei nº 10.826/2003 que dispõe sobre a compra
e porte de arma de fogo por pessoas autorizadas. O Sinapen informa
ainda que apesar de ser lei desde, a regulamentação e pagamento do
auxílio fardamento ainda não aconteceu. Desta forma, caso os
profissionais queiram trocar de uniforme, eles precisam tirar dos
próprios bolsos.
Além disto, os agentes penitenciários pedem ticket
alimentação a todos os servidores. O governador Camilo Capiberibe não
promulgou o auxílio-alimentação dos servidores penitenciários,
descumprindo o que determina a Lei nº1697. “A gente não quer mais comer a
alimentação do Iapen. Queremos receber o auxílio-alimentação, como
aconteceu com a Polícia Militar”, disse Alexandro Soares.
Para tentar
resolver este problema o presidente do Sinapen protocolou na última
segunda-feira, 15, documento solicitando apoio para o Presidente da
Assembleia Legislativa, deputado Júnior Favacho. O documento pede
alocação de recursos do projetode lei orçamentário anual do exercício
financeiro de 2013 do GEA para o pagamento de auxílio fardamento e
auxilio alimentação dos servidores penitenciários. “Até o presente
momento o GEA não está cumprindo o acordo, alegando que não há dinheiro
destinado para o pagamento dos benefícios do grupo penitenciário”, diz
parte da documentação.
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