terça-feira, 31 de julho de 2012

Agentes penitenciários voltam a cobrar melhorias para trabalho no Iapen.

NOTÍCIAS Enviada em 30/07/2012 às 18:14:20
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Sindicato da categoria diz que GEA não implantou as melhorias programadas
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O Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá (Sinapen) voltou a cobrar do Governo do Estado do Amapá a reforma dos alojamentos e locais de serviço da categoria, no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Eles informaram que já encaminharam ofício à Secretariade Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) e ao governador do Estado, pedindo esclarecimentos a respeito do cumprimento das reivindicações. Acompanhando os ofícios, o Sinapen enviou imagens das condições dos alojamentos e locais de serviço no Iapen.

A promessa do Governo era que até o dia 20 de maio a reforma seria feita. “Na época em que negociamos com o Governo do Estado foi dado o prazo até o dia 20 de maio para a reforma no alojamento, mas até agora nada foi feito”, denuncia Alexandro Soares, presidente do Sinapen.

Soares informa que os agentes e educadores não tem condições de trabalho. “Em um alojamento dormem cerca de 50 agentes, os servidores não tem colchão. Temos em torno de duas horas para descansar e quando não tem mais espaço no alojamento, os servidores precisam dormir em cadeiras ou na viatura. Se o alojamento dos servidores já está em péssimas condições, imagine as celas dos presos”, alerta o presidente.

Há também outras reivindicações, como curso de tiro para os agentes, já que os servidores da última turma não fizeram o curso integral, como determina a lei. Eles também querem dispor das carteiras funcionais, que ainda não foram entregues, além de auxílio fardamento, que é lei desde 2010, mas até hoje ainda não foi pago.

O Sinapen reivindica, também, ticket alimentação a todos os servidores. O governador Camilo Capiberibe não promulgou o auxílio-alimentação dos servidores penitenciários, descumprindo o que determina a Lei nº1697. “A gente não quer mais comer a alimentação do Iapen. Queremos receber o auxílio-alimentação, como acontece com a Polícia Militar. Estamos com receio, após a morte do servidor Clodoaldo Brito,de sermos envenenados através da comida”, declara Soares.
Por Cinthya Peixe da Redação

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