O Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá
(Sinapen) voltou a cobrar do Governo do Estado do Amapá a reforma dos
alojamentos e locais de serviço da categoria, no Instituto de Administração
Penitenciária (Iapen).
Eles informaram que já encaminharam ofício à Secretariade
Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) e ao governador do Estado, pedindo
esclarecimentos a respeito do cumprimento das reivindicações. Acompanhando os
ofícios, o Sinapen enviou imagens das condições dos alojamentos e locais de
serviço no Iapen.
A promessa do Governo era que até o dia 20 de maio a
reforma seria feita. “Na época em que negociamos com o Governo do Estado foi
dado o prazo até o dia 20 de maio para a reforma no alojamento, mas até agora
nada foi feito”, denuncia Alexandro Soares, presidente do Sinapen.
Soares
informa que os agentes e educadores não tem condições de trabalho. “Em um
alojamento dormem cerca de 50 agentes, os servidores não tem colchão. Temos em
torno de duas horas para descansar e quando não tem mais espaço no alojamento,
os servidores precisam dormir em cadeiras ou na viatura. Se o alojamento dos
servidores já está em péssimas condições, imagine as celas dos presos”, alerta o
presidente.
Há também outras reivindicações, como curso de tiro para os
agentes, já que os servidores da última turma não fizeram o curso integral, como
determina a lei. Eles também querem dispor das carteiras funcionais, que ainda
não foram entregues, além de auxílio fardamento, que é lei desde 2010, mas até
hoje ainda não foi pago.
O Sinapen reivindica, também, ticket alimentação
a todos os servidores. O governador Camilo Capiberibe não promulgou o
auxílio-alimentação dos servidores penitenciários, descumprindo o que determina
a Lei nº1697. “A gente não quer mais comer a alimentação do Iapen. Queremos
receber o auxílio-alimentação, como acontece com a Polícia Militar. Estamos com
receio, após a morte do servidor Clodoaldo Brito,de sermos envenenados através
da comida”, declara Soares.
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