terça-feira, 18 de outubro de 2011

Maconha na barra de sabão e munições no pote de manteiga


A revelação aconteceu após a terceira revista, ocorrida em menos de duas semanas na penitenciária.

Para a direção e autoridades responsáveis pelo Instituto de Administração Penitenciário (Iapen) do Amapá, continua sendo um obstáculo impedir a entrada de objetos e materiais proibidos dentro do presídio. Os investimentos em aparelhos tecnológicos, que teoricamente ajudariam a detectar esse tipo de atitude ilícita, parecem que em nada estão contribuindo para evitar esse crime.
Familiares de apenados, que semanalmente estão na cadeia fazendo visitas a seus parentes, alegam que a revista é rigorosa. No entanto, não conseguem entender, ou preferem não opinar, como drogas, aparelhos de telefones celulares, dinheiro e armas, continuam fazendo parte da rotina dos detentos.
Na manhã de ontem (17), durante mais uma varredura – a terceira em menos de duas semanas – do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agentes penitenciários do Grupo Tático Prisional (GTP), foram encontrados cerca de 150 gramas de maconha, munições de revólver calibre 38 intactas e deflagradas, além de seis aparelhos de telefones celulares e uma serra.

 
O que chama a atenção de pessoas experientes no assunto de Segurança Pública, como o subcomandante do Bope, major Elvis Azevedo, é a criatividade que os internos usam para esconder esse tipo de objetos. “Só pra se ter uma idéia, parte da droga estava escondida dentro de uma barra de sabão, e outra nos fundos de uma vasilha de manteiga. Já encontramos telefones camuflados em talas de vassouras, e a cada revista somos surpreendidos com os mais diferentes e ousados lugares que eles usam para tentar impedir que a polícia descubra esse material”, disse o oficial.
A ação desta segunda-feira contou com cerca de 40 militares da Companhia de Operações Especiais (Coe) e do Choque, e aconteceu no Pavilhão F1, conhecido como “Fechadão”, onde vivem aproximadamente 145 presos, todos condenados e considerados de alta periculosidade. A maioria vinda do município de Laranjal do Jari.

Fonte: Jornal agazeta

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