sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Governo Federal lança programa de ampliação de vagas e construção de cadeias públicas


Para desafogar o sistema penitenciário do país, o Governo Federal preparou um programa de ampliação de vagas e construção de cadeias públicas. A proposta do Governo é repassar 1,1 bilhão para os Estados, que ficarão responsáveis pela execução das obras de acordo com o mapeamento da situação penitenciária de cada estado realizado pelo Ministério da Justiça.
De acordo com dados do Ministério da Justiça mais de 50 mil presos provisórios aguardam julgamento em delegacias, o que obriga as secretarias de seguranças a tirar a policia das ruas para cuidar dos presídios. Mas, a previsão de investimentos no setor não determina ações realacionadas ao aumento de efetivo dos agentes e servidores penitenciários bem como na formação da categoria.
Para Alexandro Soares, Presidente do Sindicato dos Agentes e educadores Penitenciários do Estado do Amapá (Sinapen-AP), a construção de novas prisões e reestruturação das antigas unidades é importante, mas é importante lembrar que no projeto do Governo não foi citado investimento em pessoal para qualificar e dar melhores condições aos servidores do sistema penitenciários, o que é fundamental para a segurança nacional.
Veja no site abaixo qual a lotação carceraria em cada estado.

Número de presos no país cresce quase três vezes mais que vagas em presídios
“sistema prisional foi sucateado nos últimos anos” e que agora“é muito necessário fazer esse investimento para alcançar mudanças”.
“essa política de construir presídio para acabar com déficit carcerário é como cachorro correndo atrás do próprio rabo”.
Saiba por que ninguém foge dos presídios
de segurança máxima no Brasil
Nas torres de vigilância, os agentes ficam armados com coletes e capacetes à prova de balas, fuzis de alto calibre, pistolas e granadas. Há mais de 200 câmeras de vigilância espalhadas por todo o presídio, exceto no interior das celas.
Fortaleza

Além de isolar os detentos o dia inteiro, a estrutura dos prédios de segurança máxima também é diferente das unidades estaduais. As paredes e os pisos, por exemplo, foram feitos para suportar impactos de até 300 kg. Para evitar resgates por helicóptero, cabos de aço cruzam todo o pátio. Até hoje, nem um telefone celular foi encontrado no interior de um presídio federal. O controle de entrada e saída de materiais do presídio é feito com detectores de metal e aparelhos de raios X, por onde passa até o lixo.
Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/saiba-por-que-ninguem-foge-dos-presidios-de-seguranca-maxima-no-brasil-20111002.html




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