segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sem Extrutura e Condições presos continuarão no IAPEN


A nova lei que entrou em vigor no dia (04 de Julho) cria alternativas para a prisão provisória de quem cometeu crimes de menor gravidade. Diante de um acusado de infração que tenha pena de até quatro anos, o juiz pode escolher até nove medidas alternativas, além da prisão. Uma delas é o monitoramento eletrônico, uma espécie de tornozeleira que acompanha a rotina dos presos quando estão fora dos presídios.

Enquanto uma pessoa na cadeia custa R$ 1.800 por mês ao Estado, o monitoramento sai por um valor entre R$ 600 e R$ 800.

 O uso desse instrumento de monitoramento eletrônico já havia sido implementado como condição para a progressão de regime e para a concessão de alguns benefícios, mas não figurava ainda na lei como uma alternativa à prisão.

“o monitoramento é muito mais vantajoso para a sociedade que a aplicação da prisão. Isso sem contar o impacto em relação à reinserção deste indivíduo na sociedade”.

Em países que fazem uso do monitoramento, o sucesso depende de muitos investimentos, “porque ele se baseia em um raio em que o preso pode transitar, então fora daquele raio ele já estaria descumprindo a determinada decisão judicial”.

Com isso tem que ter um acompanhamento frequente. Não adianta colocar aquela pulseira eletrônica no preso e dar isso como resolvido. Não, TEM QUE TER UM AGENTE PENITENCIÁRIO RESPONSÁVEL, ALGUÉM DA JUSTIÇA ACOMPANHANDO.

Agora, basta ao Estado criar a estrutura e ao juiz aplicar essa lei de modo correto.

NO caso do Amapá a medida poderá se protela no tempo, pois o Estado não tem no momento internet Banda Larga e nem providenciou a compra das tornozeleras e monitoramento eletronico e nem muito menos Agentes e ou Educadores Penitenciários para acompanhar os presos.

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