Nota da Pastoral Carcerária:
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PERPETUA FALTA DE TRANSPARÊNCIA NAS NOMEAÇÕES PARA O CNPCP

Dos dezoito membros, há não mais que três mulheres. Nem se mencione a igualdade racial, esta tem passado ao largo de qualquer consideração com respeito à representação no CNPCP. Em Janeiro deste ano, a Pastoral Carcerária Nacional, por meio de sua coordenação, manifestou preocupação em relação às nomeações para o CNPCP e solicitou mudanças para garantir um processo transparente, aberto, equânime e participativo na escolha de seus membros. O Ministro nunca respondeu. À época, a Pastoral apontou publicação realizada pelo próprio Ministério da Justiça em que desnuda e denuncia as patentes incoerências no processo de escolha dos membros do CNPCP[1].
Na mesma matéria veicula-se a saída e o retorno da mesma pessoa ao Conselho, a qual aguardou apenas dois meses entre o segundo e o terceiro mandato. Uma outra tomou posse pela quarta vez consecutiva, contrariando o próprio regimento interno do órgão, o qual permite apenas uma recondução. Havia conselheiros que, mesmo em mandatos alternados, regressaram ao CNPCP por mais de dois mandatos tal como se não houvesse opções no país para assumir o mesmo cargo. Tais medidas concorrem para o vulnerabilização e deslegitimação do CNPCP. O órgão responsável por emitir pareceres e recomendações ao Governo
Por: Pastoral Carcerária
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