
A carta é endereçada a juízes e advogados. Segundo os internos, que estão na ala de triagem do complexo, os presos que tentaram contra a vida deles no dia da transferência vêm fazendo ameaças contundentes contra o trio e seus familiares. Na carta escrita de próprio punho os detentos afirmam que não aceitaram se aliar a um grupo que domina o Pavilhão F3, e que por isso tiveram as mortes decretadas pelo “tribunal do crime”.
Segundo a carta, o grupo estaria agindo com a conveniência de alguns agentes públicos que estariam facilitando a entrada de drogas e armas para dentro do pavilhão. Os presos ameaçados de morte afirmam que o comandante do F3 é um criminoso ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) que teria pagado volumosa quantia [citada na carta] para ter o total domínio do pavilhão.
O trio afirma que se uma ação não for tomada rapidamente pelas autoridades logo, logo haverá um banho de sangue dentro da cadeia. A reportagem tentou falar com o diretor do presídio para comentar a carta, mas ele não foi localizado. O clima é tenso no Iapen.
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