quinta-feira, 7 de março de 2013

SINAPEN convida toda a categoria a comparecer no dia 12/03/2013 (terça-feira), na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, será colocado em pauta a leitura de um novo projeto (porte de arma dos Agentes Penitenciários fora do horário de serviço) apresentado pelo deputado Charles Marques.

   
 
 
 
 
Em reunião com o deputado Chales Marques, ontem, dia 05/03/2013, o SINAPEN e outros colaboradores do quadro efetivo do IAPEN abordou diversos assuntos e, dentre eles, a questão do porte de arma dos Agentes Penitenciários fora do horário de serviço
 Vale ressaltar que esta não é uma regalia almejada pela categoria e sim uma questão de necessidade por vivermos sob constantes ameaças de detentos (dentro e fora do IAPEN). Logo, necessitamos de proteção também para nossos familiares visto que, no dia 11/07/2012, o Agente Penitenciário Clodoaldo Pantoja Brito foi assassinado com mais de 15 tiros e mesmo depois do ocorrido o Sr. Governado Camilo Capiberibe vetou o projeto de lei nº 137/12 que tratava do porte de arma fora do horário de serviço para os Agentes Penitenciários. 
Sendo assim, o SINAPEN convida toda a categoria a comparecer no dia 12/03/2013 (terça-feira), na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, onde na ocasião será colocado em pauta a leitura de um novo projeto apresentado pelo deputado Charles Marques que trata do referido porte de arma para os Agentes Penitenciários.
Segundo o Ex-presidente do SINAPEN Alexandro Soares, De acordo com a justificativa do projeto, por tratar diretamente com os prisioneiros, os agentes penitenciários são  vítimas  frequentes de intimidação, ofensas, e, sobretudo ameaças de agressões e até de morte. Em todo o país existem mais de 130 mil agentes penitenciários, 2000 vítimas de morte nos últimos dez anos.
A reivindicação da categoria é justa, uma vez que o que está sendo solicitado  já vem  sendo aplicado em várias unidades da Federação, inclusive em Brasília. Para Alexandro, é  uma forma de garantir a segurança de uma categoria responsável pela custódia, transporte, vigilância e escolta de  presos, e que é responsável ainda por inibir a articulação criminosa dentro dos presídios. Segundo a reivindicação da categoria de agentes penitenciários, o porte de armas fora do sistema prisional na maioria das vezes é a garantia de vida de quem trabalha no setor. 
“O sistema prisional brasileiro é altamente defasado e não oferece condições dignas de trabalho para os agentes. Além disso, sabemos que facilmente os presos mantém contato com o mundo externo, podendo, a qualquer momento, planejar e ordenar atentados contra a vida de agentes penitenciários ou seus familiares”. 

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