Manifestação / Se os profissionais não verem cumpridas as promessas do gestores estaduais, um indicativo de paralisação podendo se transformar em greve por tempo indeterminado não está descartado
Pelo menos por enquanto, os agentes penitenciários amapaenses recuaram da intenção de paralisar as atividades. Foi o que ficou decidido durante a assembleia geral ocorrida ontem (25) no auditório da Mônaco, momento em que deliberariam sobre uma possível paralisação.
Para impedir a manifestação, representantes do Governo do Estado, entre eles, o diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), Nixon Kennedy e o secretário de Estado da Administração (Sead), Agnaldo Balieiro, reuniram com uma comissão do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciário (Sinapen) um dia antes da assembleia geral.
Na ocasião, os gestores prometeram atender algumas reivindicações da categoria. Entre elas, a atualização de parte do 13º salário, que não foi pago em dezembro aos servidores e o pagamento da segunda cota do vale transporte que também não vem sendo paga desde novembro do ano passado.
Outros pontos como o cumprimento da lei do auxílio fardamento e da lei auxílio alimentação e o pagamento de adicional de insalubridade, serão analisados pelos gestores para verificar o impacto financeiro.
Os profissionais estabeleceram um prazo de duas semanas para verem as reivindicações atendidas, uma vez que existem outras questões que necessitam de urgente atenção do poder público como a exposição dos servidores a todo tipo de doença, principalmente, tuberculose. Pelas contas dos profissionais, existem cerca de 200 casos confirmados no Iapen e alguns servidores começaram a apresentar sintomas da doença.
Se a categoria não ver cumpridas as promessas do gestores estaduais, um indicativo de paralisação podendo se transformar em greve por tempo indeterminado não está descartado.
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