quarta-feira, 7 de março de 2012

Agente chama a atenção para precariedades no Iapen


Um agente penitenciário, que não quis se identificar, falou de problemáticas ocorridas no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e pede que sejam feitas melhorias.

Segundo ele, aconteceram avanços na estrutura do complexo, mas no tratamento do preso deve haver um avanço maior. “O sistema parece uma vitrine pra quem vem visitar, mas para quem compartilha o dia a dia dentro do sistema penal ainda infelizmente tem muitas irregularidades”, disse ele. O agente lembrou que a direção do Iapen está cobrando das construtoras o término das obras dentro daquela casa prisional.

Ainda deve acontecer a reforma de alojamentos de presos. “Estes presos são submetidos a tratamentos sub-humanos. Onde cabem somente dez, ficam 30, dividindo apenas um banheiro. Essas obras devem terminar o mais rápido possível e a direção cobra”, lamentou.

O agente informou que o fornecimento de água e luz são precários; faltam médicos para atendimento na enfermaria, falta remédios, e etc.

“Não podemos esquecer que os servidores estão desmotivados, pois não há garantias em seus direitos garantidos por muita luta tais como: pagamento do auxilio fardamento desde 2010,  retroativo das progressões, atrasadas desde 2009, entre outros”, informou.

Ele e outros agentes trabalham 32 horas extras a mais, só que são pagas 16 horas. “Houve uma promessa do governador em campanha, que iria nos ajudar a criar e fazer cumprir o plano de carreira, cargos e salários (PCCS) - nossa lei orgânica, mas até agora nem senta com sindicato pra discutir”, disse.

O servidor reiterou que quando denunciam essas irregularidades sofrem represálias, ameaças que irão responder processo administrativo.

A reportagem tentou contato com o diretor do Iapen, Nixon Kennedy por telefone, mas não conseguiu contato.
Por ALYNE KAISER
http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=48541

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